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Suspeito de homicício de Oliveira do Bairro já pode ir ao quintal duas horas por dia

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Homenagem da população de Mamarosa à vítima

O tribunal de Oliveira do Bairro autorizou o engenheiro agrónomo, acusado de ter alvejado mortalmente o ex-companheiro da filha, a sair duas horas por dia para o quintal da sua casa, informou esta terça-feira, fonte judicial.
A modificação da medida de coação foi feita a pedido da defesa do alegado homicida que se encontrava há quase um ano em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, não podendo sair da área coberta da sua residência em Oliveira do Bairro.
"Se um preso, quando está na prisão, tem direito a ir ao recreio, como é que uma pessoa com pulseira eletrónica, fechada em casa, não há-de ter direito a ir ao quintal?", disse à agência Lusa o advogado Celso Cruzeiro, que defende o suspeito.
Segundo o causídico, a partir de agora, o seu cliente vai poder "dar uma volta ao quintal e apanhar um bocado de ar e sol, uma hora da parte da manhã e outra da parte da tarde".
Entretanto, e depois de dois adiamentos, o tribunal procedeu hoje ao sorteio para escolher 18 eleitores que poderão vir a integrar o júri do julgamento do engenheiro acusado de um crime de homicídio qualificado, que começa a 6 de setembro.
No próximo dia 04 de setembro, terá lugar a última fase deste processo com as entrevistas aos 18 cidadãos já selecionados, de entre os quais serão escolhidos os quatro jurados efetivos e quatro suplentes que se irão juntar ao coletivo de juízes.
Segundo a Lei penal, o júri intervém na decisão das questões da culpabilidade e da determinação da sanção.
O arguido será julgado no município vizinho de Anadia, devido à falta de condições do tribunal local.
O caso remonta a 5 fevereiro de 2011, dia em que a vítima, um advogado de 35 anos, tinha ido encontrar-se com a filha, de quatro anos, conforme determinado no processo de regulação do poder paternal, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro.
No local, também se encontrava o presumível homicida que, após uma discussão, terá puxado de um revólver e disparado seis tiros contra o ex-companheiro da filha.
Após o crime, o suspeito entregou-se no posto local da GNR, levando consigo o revólver utilizado.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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