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Apoteótica a receção que os adeptos do SC Braga reservaram à equipa e restante comitiva do clube minhoto, no aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Em clima de euforia, numa atmosfera típica de um estádio de futebol, os jogadores foram saudados por mais de mil apoiantes, que esperaram pacientemente pela chegada do avião que trouxe de volta os heróis de Udine.
O aparelho aterrou às 4.10 horas da madrugada de quarta-feira.
O cansaço entre os elementos bracarenses instalou-se um pouco antes, quando a aeronave explorava os limites do espaço aéreo espanhol, ainda longe dos cânticos e do coro afinado de adeptos que haveria de devolver a adrenalina e despertar os corpos do seu torpor.
A comitiva só assomou à porta de saída quando os ponteiros indicavam as 4.50 horas, e o primeiro a ser engolido pela multidão foi António Salvador.
O presidente do Braga foi abraçado e levado em ombros durante alguns metros, naquela que foi a imagem forte das celebrações. Foi difícil às forças policiais e aos seguranças privados conter tanta exaltação e entusiasmo. Mossoró, Beto e José Peseiro também tiveram dificuldades em sair, tal o colete-de-forças em que se viram envolvidos.
Para a equipa foi a continuação da festa que começou no relvado do estádio da Udinese, e ganhou expressão na intimidade do balneário, mas também na viagem de regresso a Portugal.
Mossoró foi o grande animador do voo, pegou no microfone, imaginou-se comandante, arrancou piadas e gargalhadas no pequeno CRJ 900 apinhado com 90 passageiros ávidos de pisar terra firme.
À euforia que varreu o aeroporto Francisco Sá Carneiro, em vagas de paixão e de alegria que se iam renovando à medida que os futebolistas entraram no autocarro, seguiu-se o cortejo de automóveis até Braga, com destino ao estádio Axa, onde futebolistas e técnicos foram brindados por novo banho popular.
O Braga é o orgulho do Minho.
O Braga é o orgulho de Portugal, cantou-se.
Com toda a propriedade.
Fonte: A Bola