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Empresário português assassinado em Angola

florindo

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Rui Câmara e Sousa, de 59 anos, foi ontem encontrado morto em casa, no Lobito, apurou o SOL.
Fontes policiais disseram que o empresário aparenta ter sido vítima de uma «execução»: terá aberto a porta de casa a alguém e foi então repetidamente agredido na cabeça.
O corpo foi encontrado pela empregada, colocado na cama.
Foi notado apenas o desaparecimento de uma televisão, do computador e do telemóvel do empresário – sendo que há outros objectos valiosos na residência, pelo que a Polícia considera estranho que tudo se resuma a um assalto.

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Neto de um antigo governador de Benguela, onde nasceu, e filho de um ex-administrador dos Caminhos de Ferro desta província, Rui Monteiro da Câmara e Sousa tinha dupla nacionalidade, portuguesa e angolana.
No início dos anos 90, pertenceu ao gabinete do ministro da Agricultura Arlindo Cunha, no Governo de Cavaco Silva.
Nos negócios, foi um dos primeiros empresários apoiados pelo programa JEEP (Jovens Empresários de Elevado Potencial), tendo estando envolvido num grande projecto de exploração de beterraba no Ribatejo, para extracção de açúcar.
Há cerca de cinco anos, voltou a Angola, tendo recuperado a casa da família, no Lobito.
Estava a trabalhar em projectos de turismo entre Benguela e Luanda e de imobiliário no Lobito.
Casado e pai de dois filhos, era esperado esta semana em Lisboa para uma reunião de confraternização familiar.

Fonte: SOL

 

florindo

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Filho do empresário morto no Lobito diz: «Não tinha inimigos»

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A família de Rui Câmara e Sousa, o empresário português morto em Angola já se encontra no local, a tratar dos procedimentos legais e a cumprir o período de luto.
O corpo será sepultado no Lobito.
«O meu pai nasceu cá, tal como o seu pai e o avô.
Esta era a terra dele e sei que era aqui que queria ficar», avançou ao SOL o filho da vítima, Ricardo Câmara e Sousa.
Há cinco anos o empresário fixou residência no Lobito, onde vivia com a sua mulher, que no momento do homicídio se encontrava em Lisboa, de férias.
Para já, a família mais próxima diz não ter quaisquer pistas quanto à autoria do crime.
«Pelo que me foi dado ver, a Polícia tem feito um trabalho sério.
A casa esteve fechada 3 ou 4 dias para a investigação e acreditamos na Justiça.
Não alimentamos vinganças nem fúrias», disse Ricardo Câmara e Sousa.
«Não suspeitamos de ninguém.
Não lhe conhecíamos inimigos e nunca houve nenhuma ameaça.
Eu acompanhava de perto os negócios do meu pai, estive várias vezes com ele aqui no Lobito e falávamos muito» continua o filho do empresário.
«Houve quem falasse em negócios estranhos: não havia negócios estranhos nenhuns.
Os projectos dele tinham que ver com habitação social, casas acessíveis para melhorar as condições dos mais pobres.
O meu pai não era um capitalista.
A maior riqueza que tinha em casa eram milhares de fotografias da família e dos netos, que ele adorava».

Fonte: SOL
 
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