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Certificados de Aforro têm novas regras

Matapitosboss

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As remunerações dos Certificados de Aforro vão sofrer alterações a partir do dia 1 de Setembro e até 2016. As Finanças suspenderam o prémio progressivo para um fixo, o que coloca o retorno deste investimento em torno dos 3,2%.
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O Governo decidiu alterar as condições que estão a ser implementadas nos Certificados de Aforro, depois de se verificar “a uma redução significativa” de captação de poupanças. Assim, passa a haver um fixo em vez do progressivo que actualmente vigora.

Estas alterações vão entrar em vigor no dia 1 de Setembro, próximo sábado, e têm validade até 31 de Dezembro de 2016. No máximo a remuneração destes produtos pode atingir os 5%.

Assim, para a Série B determinou-se que o prémio fixo seria de 1%, o que coloca a remuneração actual nos 3,2808%. Actualmente o prémio da Série B é “de 0,25% no segundo semestre de capitalização e aumenta 0,25% em cada um dos semestres seguintes até atingir 2%”, de acordo com as regras publicadas no site do IGCP. O que significa que, com as regras actuais, quem tem Certificados da Série B há quatro anos recebe um prémio de 2%, ou seja passará a receber menos do que actualmente. Recorde-se que as subscrições da Série B terminaram em 2008.

No caso da Série C, o prémio fixo será de 2,75%, o que coloca a remuneração actual nos 3,268%. As regras que estão em vigor até amanhã determinam que o prémio seria de 0,5% no segundo ano, 0,75% no terceiro, 1% do quarto ao sétimo, 1,25% no oitavo, 1,5% no nono e 2,5 no décimo ano. Ou seja, o prémio fixo vai compensar para todos os subscritores, face às actuais regas. Isto porque esta série foi criada em 2008. O que significa que, no máximo, há subscritores que têm estes certificados há três anos.

As remunerações dos Certificados de Aforro continuam a ser indexas às taxas de juro de curto prazo, o que significa que o retorno deste investimento vai depender da evolução das taxas Euribor, tal como acontece actualmente. Mas, o Executivo colocou um limite. A taxa final não poderá ultrapassar os 5%.

“Estas condições excepcionais de remuneração estarão em vigor de 1 de Setembro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais”, explica o Ministério das Finanças em comunicado.

As alterações anunciadas, e que passam também pelo fim da subscrição dos Certificados do Tesouro, estão relacionadas com a baixa atractividade destes produtos de poupança, explica o Ministério. Sendo os certificados uma forma de financiamento do Estado, o Governo aumenta assim os juros pagos de forma a tentar atrair mais investidores. O comunicado diz mesmo que as condições actuais destes produtos são “desadequadas”, uma vez que há alternativas com retornos mais actractivos.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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