billshcot
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A superfície da Lua é escura e sem actividade devido à sua falta de atmosfera e de placas tectónicas. Por isso, algumas manchas esbranquiçadas que aparecem na superfície, às vezes com centenas de quilómetros, intrigavam os cientistas. Mas o mistério está resolvido. Cada uma das manchas identifica a existência de um débil campo magnético que evita que a superfície escureça.
Funciona como um escudo de energia, desviando uma parte do vento solar que chega à superfície da Lua e distribuindo-o à sua volta. A nível teórico já se sabia que haveria ligação. Mas agora conseguiu provar-se experimentalmente.
Alguns modelos teóricos tinham já sido testados mas não tinham dado resultados concretos. Um grupo de cientistas que se dedica a desenvolver escudos energéticos para naves espaciais quis pôr à prova a hipótese de forma experimental.
Fizeram as modificações necessárias nos seus dispositivos para recriarem em laboratório as anomalias magnéticas lunares.
Simularam vento solar com um jacto de protões e electrões e analisaram o que acontecia quando disparavam um pequeno íman. Tal como previsto na teoria, criou-se um campo magnético em forma de cúpula quando o jacto e o 'escudo' se encontraram. Este campo desviou a maioria das partículas até aos seus limites e protegeu a zona de influência do íman.
Os investigadores acreditam que na Lua se passa exactamente a mesma coisa mas em grande escala. Defendem também que uma tecnologia equivalente poderá proteger tanto as naves espaciais como os seus passageiros dos perigos do vento solar.
Manchas lunares aparecem devido a pequenos campos magnéticos que desviam o vento solar
Funciona como um escudo de energia, desviando uma parte do vento solar que chega à superfície da Lua e distribuindo-o à sua volta. A nível teórico já se sabia que haveria ligação. Mas agora conseguiu provar-se experimentalmente.
Alguns modelos teóricos tinham já sido testados mas não tinham dado resultados concretos. Um grupo de cientistas que se dedica a desenvolver escudos energéticos para naves espaciais quis pôr à prova a hipótese de forma experimental.
Fizeram as modificações necessárias nos seus dispositivos para recriarem em laboratório as anomalias magnéticas lunares.
Simularam vento solar com um jacto de protões e electrões e analisaram o que acontecia quando disparavam um pequeno íman. Tal como previsto na teoria, criou-se um campo magnético em forma de cúpula quando o jacto e o 'escudo' se encontraram. Este campo desviou a maioria das partículas até aos seus limites e protegeu a zona de influência do íman.
Os investigadores acreditam que na Lua se passa exactamente a mesma coisa mas em grande escala. Defendem também que uma tecnologia equivalente poderá proteger tanto as naves espaciais como os seus passageiros dos perigos do vento solar.
Manchas lunares aparecem devido a pequenos campos magnéticos que desviam o vento solar