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Biorrefinaria vai recuperar resíduos da indústria de lacticínios

billshcot

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Nov 10, 2010
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Departamento de Engenharia Biológica (DEB) da Universidade do Minho, em parceria com a pin-off Biotempo – Consultoria em Biotecnologia, desenvolveu uma tecnologia que permite a recuperação e valorização dos resíduos da indústria de lacticínios.

Esta biorrefinaria transforma o soro do queijo em mais de uma dezena de produtos com valor acrescentado a serem utilizados em vários sectores de produção, desde a alimentação à saúde, passando pela cosmética. A biorrefinaria já está em fase de testes, estando prevista ainda para este ano a construção de uma unidade à escala industrial, situada no Brasil.

A tecnologia desenvolvida permite que os subprodutos sejam totalmente recuperados e transformados em vários produtos de valor acrescentado. Os produtos obtidos incluem concentrados proteicos para o sector alimentar, prébióticos, bioetanol, lactose refinada e água ultrapura para a indústria farmacêutica, bem como sais para a indústria agrícola.

A biorrefinaria terá a capacidade para tratar diariamente um milhão de litros de resíduos, principalmente o soro do queijo, mas também o leite e o iogurte estragado ou fora de prazo. As águas residuais resultantes da lavagem de máquinas e camiões e a biomassa produzida serão introduzidas numa unidade de digestão anaeróbia e transformadas em biogás para a posterior produção de energia eléctrica.

“O processo desenvolvido vai ter um impacto económico relevante nesta região, uma vez que permitirá acrescentar valor a um subproduto que, actualmente, é um problema ambiental grave. A capacidade instalada, a tecnologia pioneira e as características dos produtos obtidos, bem como a ausência de efluentes garantem o sucesso desta biorrefinaria que se espera que venha a constituir uma unidade industrial de referência no sector lácteo”, segundo explicou José Teixeira, professor catedrático do DEB e coordenador científico do projecto.


Tecnologia permite que subprodutos sejam recuperados
 
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