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UGT diz que tudo aponta para que desemprego chegue aos 17% no final do ano

florindo

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Out 11, 2006
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O secretário-geral da UGT, João Proença, alertou hoje que o desemprego em Portugal já está em «níveis nunca atingidos» e estimou que, até final do ano, a taxa possa ser «superior a 17 por cento».«O desemprego não para de crescer.
É evidente que não só o desemprego atinge hoje níveis que nunca tinham sido atingidos em Portugal, como tudo aponta que, até final do ano», vá «aumentar muito mais», disse.
No final deste ano, «teremos um desemprego superior a 17 por cento», vaticinou João Proença.
Tal «significa, na prática, um em cada seis portugueses estar desempregado, um em cada três jovens estar desempregado», precisou.
O secretário-geral da UGT falava aos jornalistas em Évora, à margem da Universidade de Verão do PS, na qual intervém esta tarde como orador.
Questionado sobre os dados divulgados hoje pelo Eurostat, de que a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 15,7 por cento, em Julho, João Proença frisou que estes valores devem levar à reflexão, sobretudo quando a 'troika' efectua a quinta avaliação ao programa de ajuda financeira ao país.
O Executivo liderado por Passos Coelho, segundo João Proença, «não pode continuar a ignorar a dimensão do crescimento económico e do emprego».
«O Governo não pode continuar centrado, única e exclusivamente, na redução do défice e nas políticas de austeridade», já que estas medidas «estão a conduzir a uma situação socialmente insustentável».
E, ao mesmo tempo, este caminho, frisou, está também a introduzir «graves riscos» de o país entrar «num ciclo recessivo infernal», ou seja: «Mais sacrifícios mais crise, mais crise mais sacrifícios».
O secretário-geral da UGT alertou ainda que, ou «o Governo inicia de imediato um ataque forte em termos de promover o crescimento económico», ou, então, «o crescimento económico continua negativo e o desemprego a aumentar».

Fonte: Lusa/ SOL
 
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