billshcot
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Dieta da restrição calórica: não prolonga a vida, mas deixa-nos mais saudáveis
Um novo estudo publicado esta semana na revista «Nature» vem refutar os efeitos até agora aventados sobre a dieta da restrição calórica ou dieta da longevidade – parte do pressuposto que quanto menos calorias consumirmos, mais tempo de vida se terá, ou seja, prolonga a longevidade.
A teoria baseia-se em diversas experiências realizadas desde os anos 30 do século passado em laboratórios. No entanto, segundo o biólogo e autor do estudo Steven Austad, da Universidade do Texas (EUA), “se existe uma forma de manipular a dieta humana a fim de nos fazer viver mais, não a descobrimos ainda e talvez nem seja possível”.
A nova investigação sugere que não existe ligação entre a saúde e o tempo de vida das cobaias usadas em laboratório. A maioria dos 57 macacos sob a dieta da restrição calórica apresentou melhorias no sistema imunológico e cardíaco e ao nível de diabetes, cancro, etc., comparativamente aos outros 64 macacos do grupo-controlo. No entanto, não se verificou que viveram mais tempo.
O resultado mais promissor prendeu-se com os indicadores de saúde, que eram piores em macacos que foram submetidos a dietas de restrição calórica quando jovens adultos do que aqueles que a começaram mais velhos, contrariando a expectativa dos cientistas. Além disso, os animais sob esta dieta quando ainda jovens morreram mais de causas não relacionadas ao envelhecimento que os não submetidos à dieta.
No entanto, os investigadores assumem que precisam de fazer mais estudos, já que apesar dos resultados, ainda existem boas evidências a favor da restrição de calorias. A equipa do Instituto Nacional do Envelhecimento continua a recolher dados para observar se a dieta especial será de facto em determinadas circunstâncias mais benéfica.
Dieta da restrição calórica: não prolonga a vida, mas deixa-nos mais saudáveis
Um novo estudo publicado esta semana na revista «Nature» vem refutar os efeitos até agora aventados sobre a dieta da restrição calórica ou dieta da longevidade – parte do pressuposto que quanto menos calorias consumirmos, mais tempo de vida se terá, ou seja, prolonga a longevidade.
A teoria baseia-se em diversas experiências realizadas desde os anos 30 do século passado em laboratórios. No entanto, segundo o biólogo e autor do estudo Steven Austad, da Universidade do Texas (EUA), “se existe uma forma de manipular a dieta humana a fim de nos fazer viver mais, não a descobrimos ainda e talvez nem seja possível”.
A nova investigação sugere que não existe ligação entre a saúde e o tempo de vida das cobaias usadas em laboratório. A maioria dos 57 macacos sob a dieta da restrição calórica apresentou melhorias no sistema imunológico e cardíaco e ao nível de diabetes, cancro, etc., comparativamente aos outros 64 macacos do grupo-controlo. No entanto, não se verificou que viveram mais tempo.
O resultado mais promissor prendeu-se com os indicadores de saúde, que eram piores em macacos que foram submetidos a dietas de restrição calórica quando jovens adultos do que aqueles que a começaram mais velhos, contrariando a expectativa dos cientistas. Além disso, os animais sob esta dieta quando ainda jovens morreram mais de causas não relacionadas ao envelhecimento que os não submetidos à dieta.
No entanto, os investigadores assumem que precisam de fazer mais estudos, já que apesar dos resultados, ainda existem boas evidências a favor da restrição de calorias. A equipa do Instituto Nacional do Envelhecimento continua a recolher dados para observar se a dieta especial será de facto em determinadas circunstâncias mais benéfica.
Dieta da restrição calórica: não prolonga a vida, mas deixa-nos mais saudáveis