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‘Troika’ empurra responsabilidade das soluções para os partidos

billshcot

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Nov 10, 2010
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Os deputados foram desafiados ontem a avançar com medidas para compensar veto do Constitucional. ‘Troika’ não mostrou abertura para flexibilizar.

A responsabilidade pelo cumprimento do programa de assistência financeira é dos partidos políticos portugueses e cabe aos deputados e ao Governo encontrar soluções para cumprir as metas. Este foi o principal recado deixado ontem pelos técnicos da ‘troika' na reunião com os deputados no Parlamento, desafiando os partidos a avançar com soluções para compensar os dois mil milhões que resultam do veto do Tribunal Constitucional aos cortes nos subsídios da Função Pública e pensionistas.

No entanto, os partidos não avançaram com nada de concreto: o CDS foi apenas claro a dizer que não aceitará aumento da carga fiscal, ou seja, mais impostos, e o PCP sugeriu que se taxe a riqueza e os capitais. Do lado do PS e do BE nem uma palavra. O PSD preferiu devolver a pergunta à própria ‘troika', não tendo obtido resposta.

Ao Diário Económico, fontes presentes na reunião dizem que notaram uma diferença de postura por parte dos membros da ‘troika', considerando que houve uma intervenção com "grandes cautelas" e num tom muito mais "seco e frugal".

No encontro, que foi também mais curto do que os do passado, os representantes das instituições europeias fizeram também questão de mostrar alguma insensibilidade para deixar derrapar as metas previstas para o défice orçamental. A resposta para um milhão de dólares era mesmo se haverá ou não flexibilização das metas do défice, como se tem noticiado nos últimos dias, mas os técnicos não terão dado qualquer sinal de que houvesse abertura para esta hipótese e "até ficou demonstrada alguma insensibilidade", dizem as mesmas fontes. Aos jornalistas, Miguel Frasquilho, do PSD, fez uma leitura diferente: "A ‘troika' manifestou a sua flexibilidade para que o programa seja adaptado às condições da economia".

Fonte : Económico
 
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