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Olhos postos na reunião do BCE

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A reunião de hoje do conselho do Banco Central Europeu (BCE) vai dominar as atenções dos mercados, que aguardam uma eventual decisão sobre medidas para enfrentar a crise da dívida, assim como uma descida das taxas de juro.
De acordo com a agência financeira Bloomberg, o BCE deverá apresentar um plano que prevê compras ilimitadas de dívida soberana que será «esterilizada» para remover quaisquer preocupações acerca da missão do banco liderado pelo italiano Mario Draghi.
No entanto, o professor da Universidade do Minho Luís Aguiar-Conraria, disse à Lusa acreditar que não deverá ser implementado nada de decisivo, sendo que «o que mais se pode esperar é uma descida das taxas de juro».
Já o académico Rui Henrique Alves, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, afirmou que «gostaria que finalmente o BCE desse um sinal inequívoco de que está disponível para ajudar a ultrapassar a crise da dívida soberana, o que significa passar só das palavras que há cerca de dois meses o presidente do BCE deu, no sentido de que iria tomar todas as medidas que fossem necessárias».
Aguiar-Conraria não acredita que o BCE vá tão longe nesta altura, ainda que seja possível que venha a tomar medidas até ao final do ano, acrescentando que são «passos pequenos», mas na «direcção certa».
«No momento em que a ‘troika’ está a avaliar a situação portuguesa, parecer-me-ia um bocado inoportuno por parte do banco central tomar uma decisão dessas», disse Luís Aguiar-Conraria, que equipara uma decisão do género a uma interferência com os trabalhos da ‘troika’ (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).
Segundo Rui Henrique Alves, caso o BCE não actue, pode ficar «aquém daquilo que têm sido as expectativas e aí sim os mercados reagirão muito mal».
Em Julho, Mario Draghi afirmou que o BCE está «preparado para fazer o que for necessário para preservar o euro», estando as taxas de juro definidas pelo banco central no nível mais baixo de sempre. Os analistas acreditam que o conselho do BCE decida hoje por um corte de 25 pontos base na taxa directora para os 0,5 por cento.

Fonte: Lusa/SOL
 
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