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Vídeo do crime da Mamarrosa pode revelar surpresas

florindo

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O advogado de António Ferreira da Silva, acusado de matar o companheiro da filha, Cláudio Mendes, disse hoje que o vídeo feito pela namorada da vítima vai revelar algumas «surpresas».
À entrada para o primeiro dia do julgamento, mediatizado pelo facto da filha do arguido ser uma juíza, Celso Cruzeiro garantiu que o seu constituinte está disposto a falar para «esclarecer a dinâmica do seu comportamento e da sua relação com a vítima, pelo menos desde há cerca de três anos».
Questionado se a existência de um vídeo filmado pela namorada da vítima, no momento em que o crime ocorreu, fragiliza a defesa, Celso Cruzeiro afirmou que a exibição da totalidade desse filme vai revelar «surpresas» em relação ao que é conhecido da opinião pública.
«Nunca afastámos o vídeo, podendo tê-lo feito. A defesa poderia legalmente ter imposto a sua exclusão dos autos, mas não o fez porque estamos interessados em que se demonstre tudo quanto se passou e o vídeo pode ajudar. O vídeo não fragiliza a defesa porque a defesa está interessada na averiguação da verdade material. Vamos mostrar coisas que estão no vídeo e de que a imprensa nunca falou, pelo que vai haver surpresas», disse o advogado.
Segundo o advogado de defesa, «o vídeo será exibido e analisado em julgamento e serão detectadas várias realidades e questões e que escaparam a quem o viu de uma maneira rápida e superficial e à comunicação social».
O caso remonta a 5 Fevereiro de 2011, dia em que o advogado tinha ido encontrar-se com a filha, de três anos, conforme determinado no processo de regulação do poder paternal, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro.
No local, também se encontrava o pai da sua ex-companheira que, após uma discussão, terá puxado de um revólver e disparado um tiro à queima-roupa contra o advogado.
Cláudio Rio Mendes, ainda virou as costas e procurou fugir, mas o arguido seguiu-o, com a neta ao colo, e disparou mais cinco tiros, acabando a vítima por tombar inanimada próximo do seu veículo automóvel.
Após o crime, o suspeito entregou-se no posto local da GNR, levando consigo o revólver utilizado.
O Ministério Público entende que o suspeito já tinha o crime premeditado uma semana antes de alegadamente cometer o homicídio.

Fonte: Lusa/SOL
 
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