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PIB caiu 3,3% no segundo trimestre

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal caiu 3,3 por cento no segundo trimestre de 2012 relativamente ao mesmo período do ano anterior, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística, confirmando os valores avançados na estimativa rápida.No segundo trimestre de 2012, a variação homóloga do PIB "em termos reais foi -3,3 por cento, o que compara com a taxa de -2,3 por cento observada no trimestre anterior", refere o INE no destaque hoje divulgado.
Face ao trimestre anterior, o PIB caiu 1,2 por cento devido à «redução acentuada da procura interna» (contributo de -2,7 pontos percentuais), que foi parcialmente compensada pelo contributo positivo da procura externa líquida que se situou em 1,5 pontos percentuais.
O Governo e a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) prevêem que, para o conjunto de 2012, a economia portuguesa encolha três por cento.
De acordo com o INE, a redução mais acentuada do PIB em termos homólogos «foi determinada pelo contributo mais negativo da procura interna», que se agravou em -7,9 pontos percentuais, face aos -6,4 pontos percentuais no primeiro trimestre, confirmando desta forma a estimativa rápida divulgada pelo instituto em Agosto.
Desta forma, em termos de volume, a procura interna caiu 7,6 por cento no segundo trimestre de 2012, face à queda de 6,1 por cento no primeiro trimestre.
O contributo negativo da procura interna esteve associado sobretudo à queda de 18,7 por cento do investimento no segundo trimestre (-12,8 por cento no trimestre anterior em termos homólogos).
O consumo privado e o consumo público diminuíram, em termos homólogos, 5,9 por cento e 3,9 por cento respectivamente (variações de -5,6 por cento e -1,8 por cento no primeiro trimestre).
Já a procura externa líquida contribuiu positivamente para a variação homóloga do PIB, ao aumentar para 4,7 pontos percentuais (4,1 pontos percentuais no trimestre anterior).
Este contributo positivo reflecte «a diminuição mais intensa das importações» de bens e serviços de 8,1 por cento (variação de -3,8 por cento no trimestre anterior), tendo em conta que as exportações de bens e serviços desaceleraram, registando uma subida de 4,3 por cento (7,9 por cento no trimestre anterior).
Já o emprego, para o conjunto da economia, corrigido de sazonalidade, caiu 4,2 por cento no segundo trimestre (a mesma variação do primeiro trimestre), enquanto que face ao trimestre anterior, a redução é ligeira, de 0,2 por cento (variação de -1,1 por cento no primeiro trimestre).
O emprego remunerado, igualmente corrigido de sazonalidade, registou uma «redução mais expressiva» que a observada no trimestre anterior, passando de uma variação homóloga de -3,6 por cento para -4,6 por cento no último trimestre.
A necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa caiu para 0,2 por cento do PIB no segundo trimestre, «melhorando significativamente» face ao registado no trimestre homólogo de 2011 (8 por cento do PIB) e no primeiro trimestre de 2012 (3,5 por cento do PIB).
O valor acrescentado bruto (VAB) do ramo da construção registou «uma forte diminuição» em termos homólogos, de 17,3 por cento, «significativamente mais acentuada que no trimestre anterior (-10,5 por cento)».

Fonte: Lusa/SOL
 
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