• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Cavaco Silva felicita decisão do BCE, ainda que 'tardia'

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
ng1280945_435x200.jpg


O Presidente da República elogiou hoje, em Coimbra, a decisão do Banco Central Europeu de comprar dívida soberana de países da Zona Euro, mas lamentou que «tenha sido tardia».
«A decisão de ontem do Banco Central Europeu é muito importante para toda a Europa.
Só é pena que tenha sido tardia.
tivesse sido tomada mais cedo ter-se-ia evitado a degradação do clima de confiança na zona euro, e ter-se iam reduzido os ganhos dos especuladores», afirmou Cavaco Silva após inaugurar uma fábrica de nanotecnologia.
Na sua perspectiva, Portugal, tal como a Irlanda, «satisfaz plenamente as condições que foram definidas pelo Banco Central Europeu para aquisição de títulos de divida pública no mercado secundário», e «seria uma discriminação» se isso não acontecesse.
«A partir desta decisão o BCE deve comprar títulos da dívida portuguesa de forma a reduzir os custos das novas emissões que o Governo venha a fazer», de modo a «preparar o caminho para que no futuro, talvez no próximo ano, Portugal comece a emitir dívida a cinco anos, ou mesmo a dez anos», acentuou.
No entendimento de Cavaco Silva, «contrariamente àquilo que se tem vindo a dizer, Portugal está já no mercado», e tem vindo a emitir dívida de curto prazo, até um ano, e pode emitir divida a 18 meses, a dois anos, ou até outros períodos superiores.
«Portugal, com esta, ou sem esta decisão, sempre regressaria aos mercados, e nunca necessitaria de um resgate, mas esta decisão torna muito mais fácil a médio e longo prazo, porque Portugal já está nos mercados a emitir», acentuou.
Cavaco Silva, congratulou-se que o BCE tenha tido a coragem de tomar esta decisão por maioria, uma «decisão que era óbvia, para defender o euro e combater a especulação».

Fonte: Lusa/SOL
 
Topo