• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

PSD acusa PS de desistir de compromissos e pede alternativas

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
ng1281663_435x190.jpg


O líder do grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, disse hoje que o PS desistiu de assumir os seus compromissos para com o país e desafiou o secretário-geral socialista a apresentar alternativas.
Luís Montenegro afirmou que o Partido Socialista (PS) «parece ter anunciado hoje ao país que desistiu de assumir os seus compromissos e as suas responsabilidades quer para com o passado quer para com o futuro do país», em resposta às declarações do secretário-geral socialista, António José Seguro, que disse não poder «pactuar» ou ser «cúmplice» da austeridade imposta pelo Governo.
«António José Seguro pode não querer ser cúmplice deste Governo, mas é seguramente cúmplice e co-autor das opções dos Governos anteriores e não devia esquecer-se disso», afirmou o líder parlamentar do Partido Social Democrata (PSD) em conferência de imprensa, deixando um desafio a Seguro: qual a medida que preconiza para «poder ultrapassar o veto do Tribunal Constitucional, para poder manter as metas orçamentais e ter um efeito positivo na economia e na criação de emprego».
As declarações do secretário-geral do PS colocam-no ao lado de partidos como o PCP e o Bloco de Esquerda, declarou Montenegro, tendo ficado com a sensação de que a decisão de Seguro está tomada.
António José Seguro assegurou hoje que o PS «não pode pactuar» nem será «cúmplice do caminho de austeridade» seguido pelo Governo, anunciando que haverá «consequências» na votação do Orçamento de Estado para 2013.
«O PS não pode pactuar com um caminho de que discorda. Assim não. O Governo não muda, esticou a corda e o PS prefere um caminho alternativo. Não somos nem seremos cúmplices das políticas erradas do actual primeiro-ministro», afirmou o líder socialista, na Universidade de Verão do PS, em Penafiel.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na sexta-feira mais medidas de austeridade para 2013, incluindo os trabalhadores do setor privado, que, na prática, perderão o que o primeiro-ministro diz corresponder a um subsídio através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.
Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários, que será depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social.
A contribuição das empresas passa dos actuais 23,75 por cento para 18 cento. Os pensionistas continuam sem subsídios de Natal e férias.
Estas medidas vão estar previstas no Orçamento do Estado de 2013 e são justificadas pelo governo como uma forma de compensar a suspensão dos subsídios de férias e de Natal em 2013 e 1014, «chumbada» pelo Tribunal Constitucional.

Fonte: Lusa/SOL
 
Topo