delfimsilva
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O exilado vice-presidente iraquiano, Tareq al Hashemi, reafirmou hoje a sua inocência e disse que foi uma «honra» ter sido condenado à morte no domingo pela Justiça iraquiana.
«É uma prova da minha inocência. É o preço que querem que pague pelo meu amor ao meu país», disse Hashemi em conferência de imprensa na Turquia, onde está exilado desde abril.
Após um julgamento realizado à sua revelia, Hashemi foi considerado culpado pela morte de uma advogada e um general. A pena que lhe foi imputada é a morte por enforcamento.
Hashemi declarou-se inocente e acrescentou que estava disposto a enfrentar um julgamento. No entanto, pediu que a sessão seja feita de forma imparcial, já que considera o Judiciário iraquiano dominado pelo seu rival político, o primeiro-ministro Nouri al Maliki.
Hashemi esclareceu que a sentença de morte pronunciada em Bagdad não impedirá que continue o seu trabalho como vice-presidente do Iraque, cargo para o qual foi escolhido pelo Parlamento e do qual ainda não foi formalmente destituído.
A prisão de Hashemi foi pedida em dezembro pelo governo pelo seu envolvimento nos crimes. Devido ao incidente, foi iniciada uma onda de violência sectária. Hashemi e os seus aliados são xiitas e Maliki, sunita.
O exilado afirmou que foi nomeado graças ao apoio que a sua formação, o Partido Islâmico Iraquiano, recebeu dos eleitores, e que não deve o seu cargo ao primeiro-ministro. Apesar da situação, Hashemi fez um apelo contra a violência.
«Os que me querem não devem recorrer às armas. Um dia serão aplicadas as reformas que desejamos. O governo é injusto com o seu povo e Maliki transformou-se no símbolo da opressão do Iraque», disse.
O político pediu ainda que a comunidade internacional e a ONU se preocupem pelos milhares de iraquianos presos, mas disse que as nações vizinhas não deveriam interferir nos assuntos internos do seu país.
lusa
«É uma prova da minha inocência. É o preço que querem que pague pelo meu amor ao meu país», disse Hashemi em conferência de imprensa na Turquia, onde está exilado desde abril.
Após um julgamento realizado à sua revelia, Hashemi foi considerado culpado pela morte de uma advogada e um general. A pena que lhe foi imputada é a morte por enforcamento.
Hashemi declarou-se inocente e acrescentou que estava disposto a enfrentar um julgamento. No entanto, pediu que a sessão seja feita de forma imparcial, já que considera o Judiciário iraquiano dominado pelo seu rival político, o primeiro-ministro Nouri al Maliki.
Hashemi esclareceu que a sentença de morte pronunciada em Bagdad não impedirá que continue o seu trabalho como vice-presidente do Iraque, cargo para o qual foi escolhido pelo Parlamento e do qual ainda não foi formalmente destituído.
A prisão de Hashemi foi pedida em dezembro pelo governo pelo seu envolvimento nos crimes. Devido ao incidente, foi iniciada uma onda de violência sectária. Hashemi e os seus aliados são xiitas e Maliki, sunita.
O exilado afirmou que foi nomeado graças ao apoio que a sua formação, o Partido Islâmico Iraquiano, recebeu dos eleitores, e que não deve o seu cargo ao primeiro-ministro. Apesar da situação, Hashemi fez um apelo contra a violência.
«Os que me querem não devem recorrer às armas. Um dia serão aplicadas as reformas que desejamos. O governo é injusto com o seu povo e Maliki transformou-se no símbolo da opressão do Iraque», disse.
O político pediu ainda que a comunidade internacional e a ONU se preocupem pelos milhares de iraquianos presos, mas disse que as nações vizinhas não deveriam interferir nos assuntos internos do seu país.
lusa