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As alterações ao trânsito que a Câmara de Lisboa vai testar na rotunda do Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade vão iniciar-se no próximo domingo, anunciou hoje o presidente, António Costa.
Assim sendo, no dia 16 o Marquês vai acordar com duas rotundas – uma interna e uma externa - e a Avenida da Liberdade com apenas uma faixa central para veículos particulares e outra para o transporte colectivo.
«O objectivo é a redução do trânsito na avenida de forma a contribuir para a melhoria da qualidade do ar na Avenida da Liberdade, melhorar a segurança da circulação, separando a circulação do transporte colectivo do individual no Marquês de Pombal, e criar maior conforto para os peões poderem viver a avenida e circularem no marquês», disse o autarca.
A rotunda interior do Marquês de Pombal corresponde à já existente e dará acesso à rua Joaquim António de Aguiar, à Avenida Fontes Pereira de Melo e à Avenida da Liberdade.
A rotunda exterior será usada também pelos transportes públicos e permitirá o acesso à Rua Braancamp e à Avenida Duque de Loulé.
«É um ‘dois em um’. É a forma inteligente de aproveitar a capacidade que existia e não estava a ser utilizada e que vamos pôr ao serviço de um melhor escoamento de trânsito nesta zona», disse António Costa.
Quanto à Avenida da Liberdade, além da redução das faixas centrais, as faixas laterais deixam de ser de atravessamento e passam a ser «faixas para trânsito local, onde se pode dar uma voltinha, mas não se pode atravessar a avenida», acrescentou.
Nas faixas laterais, a velocidade máxima permitida vai ser de 30 quilómetros/hora (km/hora).
Já nas faixas centrais, será permitido circular a uma velocidade máxima 50 km/hora e, para garantir que ninguém exceda, serão colocados semáforos limitadores de velocidade ao longo da via.
«A avenida é um local de passeio, não pode ser uma auto-estrada dentro da cidade», defendeu o presidente da câmara.
Além destas alterações, a câmara decidiu que será possível descer a Rua Braancamp, o que já não acontecia há vários anos, e que também se vai subir a rua Barata Salgueiro.
O objectivo é «tornar o cruzamento da Alexandre Herculano mais fluido», explicou Costa.
Todas estas alterações serão feitas a título experimental e vão decorrer até final de Dezembro. Depois disso, a câmara de Lisboa vai decidir se se tornam provisórias ou não.
Contudo, António Costa não tem ilusões e acredita que os primeiros tempos serão de adaptação e para «dizer mal».
As obras que decorreram no Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade para a permitirem estas alterações custaram 750 mil euros.
Fonte: Lusa/SOL