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Greve geral à vista

florindo

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O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, admitiu hoje que a convocação de uma greve geral é um dos cenários que estará em cima da mesa na reunião do Conselho Nacional de quarta-feira.
«A CGTP admite avançar para esse e para outros cenários que neste momento se justificam, considerando as políticas que o Governo está a desenvolver e que constituem uma declaração de guerra aos trabalhadores, reformados e pensionistas, aos jovens e aos desempregados, bem como aos micro e pequenos empresários», disse à Lusa o sindicalista.
A comissão executiva da CGTP convocou para quarta-feira uma reunião extraordinária do Conselho Nacional, onde além de abordar as medidas anunciadas pelo Governo na sexta-feira irá analisar as declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que realiza hoje uma conferência de imprensa.
A CGTP vai ainda «discutir e decidir uma grande jornada de luta envolvendo todos os portugueses, ainda durante o mês de Setembro», acrescentou Arménio Carlos.
As duas últimas greves gerais realizadas em Portugal ocorreram a 24 de Novembro de 2010 e 2011 e foram convocadas pelas duas centrais sindicais (CGTP e UGT).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou na sexta-feira mais medidas de austeridade para 2013, incluindo os trabalhadores do sector privado, que, na prática, perderão o que o primeiro-ministro diz corresponder a um subsídio através do aumento da contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.
Os funcionários públicos continuam com um dos subsídios suspensos (na totalidade nos rendimentos acima dos 1.100 euros/mensais e parcialmente acima dos 600 euros) e o outro é reposto de forma diluída nos 12 salários, que será depois retirado através do aumento da contribuição para a Segurança Social.
A contribuição das empresas passa dos actuais 23,75 por cento para 18 por cento. Os pensionistas continuam sem subsídios de natal e férias.
Estas medidas vão estar previstas no Orçamento do Estado de 2013 e são justificadas pelo governo como uma forma de compensar a suspensão dos subsídios de férias e de Natal em 2013 e 1014, «chumbada» pelo Tribunal Constitucional.

Fonte: Lusa/SOL
 
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