billshcot
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A monitorização realizada pela equipa de investigadores da UTAD ao longo de toda a Primavera e Verão revelaram sinais positivos na defesa da borboleta azul, apesar do receio sentido pela instabilidade climática que se fez sentir desde Setembro do ano passado e que tem vindo a marcar todo o ano de 2012.
Segundo Paula Seixas Arnaldo, que tem vindo a coordenar os trabalhos de monitorização, as pesquisas realizadas permitiram identificar novas populações de borboleta azul na área de Lamas de Olo, freguesia onde estão concentrados os trabalhos de monitorização e protecção da espécie, uma zona com uma população estável e com um número de indivíduos elevado.
No entanto, os trabalhos de identificação realizados revelaram a presença de Maculinea alcon (o nome científico da borboleta azul) noutros locais do concelho, o que acaba por ser uma boa notícia e fortalece o empenho feito pelo Município de Vila Real na preservação dessa espécie em risco, uma das mais emblemáticas do Programa de Preservação da Biodiversidade.
“Apesar de ainda ser prematuro pronunciarmo-nos sobre a viabilidade dessas novas populações, é significativo constatar a sua existência e poder traçar estratégias que permitam a sua fixação e estabilidade, limitando desta forma os riscos de desaparecimento da espécie”, afirmou Paula Seixas Arnaldo.
Um dos factos mais marcantes constatados durante os trabalhos de investigação foi o atraso significativo verificado no período reprodutivo da borboleta. O ano climático atípico vivido em Portugal influenciou decisivamente o início do ciclo de voo dos adultos, registando-se consequentemente um atraso significativo na época de acasalamento, não sendo ainda possível estabelecer com rigor os efeitos causados na dinâmica da população e respetivas consequências futuras.
Contudo, os conhecimentos até agora adquiridos assim como os resultados alcançados permitem também traçar novas estratégias na gestão e conservação desta espécie.
Ciência Hoje
Segundo Paula Seixas Arnaldo, que tem vindo a coordenar os trabalhos de monitorização, as pesquisas realizadas permitiram identificar novas populações de borboleta azul na área de Lamas de Olo, freguesia onde estão concentrados os trabalhos de monitorização e protecção da espécie, uma zona com uma população estável e com um número de indivíduos elevado.
No entanto, os trabalhos de identificação realizados revelaram a presença de Maculinea alcon (o nome científico da borboleta azul) noutros locais do concelho, o que acaba por ser uma boa notícia e fortalece o empenho feito pelo Município de Vila Real na preservação dessa espécie em risco, uma das mais emblemáticas do Programa de Preservação da Biodiversidade.
“Apesar de ainda ser prematuro pronunciarmo-nos sobre a viabilidade dessas novas populações, é significativo constatar a sua existência e poder traçar estratégias que permitam a sua fixação e estabilidade, limitando desta forma os riscos de desaparecimento da espécie”, afirmou Paula Seixas Arnaldo.
Um dos factos mais marcantes constatados durante os trabalhos de investigação foi o atraso significativo verificado no período reprodutivo da borboleta. O ano climático atípico vivido em Portugal influenciou decisivamente o início do ciclo de voo dos adultos, registando-se consequentemente um atraso significativo na época de acasalamento, não sendo ainda possível estabelecer com rigor os efeitos causados na dinâmica da população e respetivas consequências futuras.
Contudo, os conhecimentos até agora adquiridos assim como os resultados alcançados permitem também traçar novas estratégias na gestão e conservação desta espécie.
Ciência Hoje