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UGT e confederações patronais vão pedir reunião a Cavaco

florindo

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Out 11, 2006
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A UGT decidiu hoje juntar-se às confederações patronais para pedir uma reunião urgente ao Presidente da República para lhe reivindicar «uma posição clara» sobre as novas medidas de austeridades anunciadas pelo Governo.
«Vamos pedir ao Presidente da República que assuma uma posição clara sobre as novas medidas de austeridade, nomeadamente que peça a fiscalização da constitucionalidade das mesmas», disse o secretário-geral da UGT em conferência de imprensa.
João Proença assegurou que o pedido de reunião será apresentado pela UGT e pelas quatro confederações patronais, ou seja, pelos signatários do acordo de concertação social assinado em Janeiro.
O sindicalista acusou o Governo de estar a impor medidas que comprometem o diálogo social e político e em particular o acordo para o crescimento e o emprego.
«O esforço brutal é imposto aos salários e às pensões, não é aceitável a continuação dos sacrifícios exigidos às empresas», disse Proença, garantindo que «a UGT tudo fará para se opor às novas medidas de austeridade».
O sindicalista prometeu ainda que a central sindical recusará qualquer acordo de concertação relativo a medidas de compensação para quem aufere salários mais baixos mas pôs de parte a possibilidade de renunciar o acordo de Janeiro.
«Continuaremos a bater-nos pelo cumprimento do acordo, embora em clima de conflitualidade social», disse.
João Proença admitiu que todas as formas de luta poderão ser equacionadas, incluindo a greve geral, mas salientou que, na actual conjuntura, perder um dia de salário para fazer greve pesa muito no orçamento familiar.

Fonte: Lusa/SOL
 
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