billshcot
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O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho anunciou, na semana passada, a redução da contribuição das empresas para a Segurança Social em 5,75% a partir do próximo ano, num contexto particularmente difícil para o tecido empresarial nacional. Mas ontem o ministro das Finanças veio de certa forma esvaziar a medida ao revelar que, afinal, as empresas não vão puder mexer no dinheiro e vão ter mesmo que o guardar.
"Existirá um mecanismo, juntamente com esta medida [redução da contribuição das empresas], que colocará estas poupanças numa conta de forma a ser garantido que estes recursos ficam na empresa e que não são distribuídos aos seus accionistas e proprietários. Haverá um fortíssimo desincentivo a que isso aconteça", anunciou Vítor Gaspar ontem em entrevista à SIC.
O Governo lançou assim um aviso à navegação: A Taxa Social Única (TSU) a pagar vai ser menor mas o dinheiro não vai servir para pagar dividendos nem para acumular riqueza.
O Dinheiro Vivo falou com alguns empresários e gestores sobre a criação deste mecanismo que impede, na prática, que as empresas usem o dinheiro como bem entenderem e as
“Para a grande maioria das empresas e dos empresários, o desafio que se coloca neste momento é precisamente terem recursos financeiros para se desenvolverem e para criarem postos de trabalho”, considera Pedro Gonçalves, líder do fundo de investimento Vallis.
Opinião semelhante tem Rui Moreira, empresário e presidente da Associação Comercial do Porto (ACP). “Eu compreendo a decisão. Se o Governo vai baixar a Taxa Social Única às empresas, não é certamente para aumentar a remuneração de capital. Parece-me pacífico”.
NOTA : Empresários dão a sua opinião sobre a criação de mecanismo para impedir que empresas sejam descapitalizadas depois da redução da TSU .
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