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O Ministério Público anunciou hoje que está a averiguar o caso relacionado com a licenciatura do ministro Miguel Relvas na Universidade Lusófona, tendo sido já juntos ao processo «documentos necessários», informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
«O processo está em averiguações, tendo sido já juntos documentos necessários», disse o gabinete de imprensa da PGR, em resposta à Agência Lusa.
O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica por causa do número de equivalências que este obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta, foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.
No despacho assinado por Fernando Santos Neves, director do curso – que em 2006 também era reitor desta universidade privada -, são descritos todos os cargos e funções públicas ou privadas desempenhados por Miguel Relvas que serviram para justificar as unidades de crédito que lhe foram concedidas para a sua inscrição e matrícula no curso de Ciência Política e Relações Internacionais.
Em meados de Julho passado, a reitoria da Lusófona do Porto comunicou a demissão de Fernando Santos Neves.
Também, na altura, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas com base em créditos ou validações.
Entretanto, o ministro da Educação pediu à Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) que procedesse a uma inspecção à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, aguardando-se o resultado.
Fonte: Lusa/SOL