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Pequeno crime dispara com a crise

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O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) alertou hoje para a possibilidade do aumento da pequena criminalidade, nomeadamente furtos a supermercados, ouro, cobre e por carteiristas, devido ao agravamento da crise.
“Não se pode associar a crise ao aumento geral da criminalidade, mas sim estabelecer uma relação direta entre a crise e o aumento da pequena criminalidade”, disse à agência Lusa o porta-voz do OSCOT, Filipe Pathé Duarte.
Nesse sentido, estima que a pequena criminalidade, sobretudo contra o património, aumente com o agravamento da crise.
Para o porta-voz do OSCOT, os furtos cometidos por carteiristas, em supermercados, ao ouro e ao cobre, bem como os assaltos a ourivesarias, estão entre os crimes que mais podem aumentar.
Filipe Pathé Duarte adiantou que os pequenos furtos têm vindo a aumentar desde há três anos, quando se começou a sentir a crise económica no país.
O OSCOT antecipa também um aumento da contestação social nas ruas, protestos que vão começar já no sábado, com manifestações em várias cidades, mas não prevê violência nas ruas.
O porta-voz daquele organismo, agora liderado pelo ex-ministro da Administração Interna Rui Pereira, sublinha que Portugal não tem “uma tradição de contestação social violenta”, como existe na Grécia e em Espanha e destaca o papel dos sindicatos na gestão das manifestações sociais, impedindo que acabem em violência.
“Estes dois fatores são decisivos para que não haja manifestação social violenta. Porem, haverá sempre essa possibilidade, por isso há planos de contingência que têm que ser feitos”, disse.
Filipe Pathé Duarte sublinhou ainda que apesar de “nada indicar” que manifestações violentas venham a acontecer em Portugal, as forças de segurança devem sempre contar com essa possibilidade.
No próximo sábado realizam-se em mais de 20 cidades portuguesas manifestações contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, um protesto que surgiu nas redes sociais.
A central sindical CGTP anunciou também para 29 de setembro uma manifestação a realizar em Lisboa.

Fonte: Lusa / SOL
 
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