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Governo prevê queda do consumo, investimento e emprego em 2013

florindo

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O Executivo prevê que o consumo privado recue 2,2 por cento, o consumo público desça 3,5 por cento e o investimento regrida 4,2 por cento em 2013, com a taxa de desemprego a subir para 16 por cento, segundo as ‘Grandes Opções do Plano'.De acordo com o documento, que foi aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros e a que a agência Lusa teve hoje acesso, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá cair 1 por cento no próximo ano, enquanto a evolução no mercado de trabalho deverá levar a um recuo de 1,2 por cento do emprego e a um agravamento da taxa de desemprego para os 16 por cento.
Já as exportações de bens e serviços deverão avançar 3,6 por cento, enquanto as importações deverão baixar 1,4 por cento.
«Em 2013, o PIB deverá sofrer uma contracção de 1 por cento em média anual, associado a uma redução da procura interna. Esta será atenuada pelo contributo positivo esperado da procura externa líquida. No entanto, prevê-se também para 2013 o início da recuperação da actividade económica. De facto, em termos trimestrais, o PIB deverá começar a crescer já a partir do segundo trimestre de 2013», lê-se nas previsões do Governo.
O Executivo explica que «a previsão de uma quebra do produto em 2013, face ao apresentado no Documento de Estratégia Orçamental, resulta de factores externos e internos. A par do contexto internacional menos favorável, espera-se uma redução mais acentuada da procura interna decorrente do ajustamento mais rápido do que o antecipado, quer do processo de desalavancagem do sector privado, quer dos desenvolvimentos associados ao mercado de trabalho».
Estes mecanismos de ajustamento, assim como as medidas de consolidação orçamental tomadas para cumprir as metas acordadas no quinto exame regular do Programa de Ajustamento Económico, «explicam a revisão em baixa da previsão do produto em 2013», sublinhou o Governo.
No que toca à taxa de desemprego, esta deverá situar-se em 16 por cento. «Apesar da deterioração da atividade económica, os seus efeitos desfavoráveis sobre o emprego e desemprego serão contidos – em 2013 – em particular pelos efeitos positivos da desvalorização fiscal prevista», ressalva o Executivo.
No que respeita ao consumo privado, «após muitos anos a crescer acima do PIB, esta componente deverá continuar a ajustar-se para níveis compatíveis com a riqueza gerada na economia. Neste contexto, estima-se a manutenção da quebra do consumo dos bens duradouros. Em 2013, a quebra esperada em 2,2 por cento resulta, quer do nível de desemprego, quer do reajustamento do rendimento disponível das famílias», acrescentou.
Por sua vez, em consequência do ajustamento orçamental em curso, prevê-se uma redução do consumo público em 3,5 por cento.
Também o investimento, apesar de recuperar face a 2012, apresentará uma quebra de 4,2 por cento.
Já as exportações de bens e serviços deverão apresentar «um comportamento favorável», apesar de desacelerarem face aos anos anteriores.
«O crescimento previsto das exportações de 3,6 por cento, associado à redução prevista das importações em 1,4 por cento, deverá traduzir-se na continuação da redução do défice da balança comercial», sublinhou.

Fonte: Lusa/SOL
 
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