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Scott Fahlman inventou os emoticons em 1982
Os emoticons, conjunto de caracters que recriam expressões faciais, com letras do teclado, comemoram 30 anos.
Acredita-se que foi Scott Fahlman, professor e cientista informático na Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA, que criou as expressões em 1982.
Os emoticons terão surgido na Internet na Universidade de Carnegie Mellon, nos EUA, a 19 de setembro de 1982.
Na altura, o professor Scott Fahlman propôs "seguir a sequência de caracteres como marcadores de piadas:
. Leia-o de lado".Para o professor, isto foi apenas uma "brincadeira" no meio de uma discussão sobre física.
"Foram apenas 10 minutos da minha vida". Em declarações à CNN, Falhman diz que "esperava que pudesse divertir alguns amigos mas que ficasse por aí".
Mas não ficou. Os emoticons começaram a ser usados um pouco por todo o lado até se terem tornado um "produto" mundial.
"Eu às vezes pergunto-me quantas milhões de pessoas terão digitado estes caracteres e quantas terão virado as cabeças de lado para verem um sorriso desde que isto começou há 25 anos", afirma o professor num comunicado no site da Universidade de Carnegie dedicado aos emoticons, a propósito de uma reportagem feita pela CNN, em 2007.
Com o tempo os emoticons também evoluíram e surgiram os emoji (as expressivas caras amarelas usadas, por exemplo, no Messenger) e os emojicons (um sistema mais elaborado de caracteres que os emoticons tradicionais).
Para Falhman, os emoji "são feios" porque não permitem usar os caracteres do teclado para expressar emoções.
"Mas talvez diga isto porque fui eu que inventei o outro tipo", confessa o professor, citado pelo Huffington Post.
Ainda que se acredite que Scott Fahlman foi o inventor dos emoticons, alguns também atribuem a invenção ao presidente norte-americano Abraham Lincoln.
O jornal "Independent" afirmou que, em 1862, uma transcrição de um discurso do presidente Lincoln, numa edição do jornal "The New York Times", parecia conter uma versão de um emoticon.
"Eu nunca vi nenhuma evidência que a sequência
foi usada antes de mim e nunca procurei ninguém que tenha dito que inventou isso antes de mim", disse Scott Fahlman, no site da universidade. Ainda assim, o professor confessa que "é sempre possível que alguém tenha tido a mesma ideia - no fundo, é uma ideia simples e óbvia".
Fonte: Jornal de Notícias