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Festival FDP diz-se 'alvo de censura' e muda-se para o Porto

florindo

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O Festival FDP, que estava programado para decorrer em Valongo, entre 21 e 23 de Setembro, «será provavelmente feito no Porto», afirmou um dos organizadores, depois de frustrada a tentativa de o mudarem para Paredes devido a «pressões».Segundo afirmou à Lusa Pedro Lima, «a associação ARCA, em Valongo, acabou por voltar atrás na cedência do espaço, quando se apercebeu da saída de notícias» sobre a realização do festival e, em Paredes, «pressões directas através de um assessor do presidente da Câmara de Paredes» impediram o festival de se realizar na Casa do Povo de Recarei.
«Parece-nos que, independentemente do local onde fossemos pedir autorização para fazer o festival nas datas previstas, ele seria recusado. Por isso estamos à procura de espaços alternativos na cidade do Porto para o realizar», afirmou Pedro Lima.
Segundo este organizador, na Casa do Povo de Recarei «estava tudo acordado» mas, há cerca de uma semana, um assessor afirmou que o «festival não se podia realizar lá sob pena da casa do Povo pagar multas, deixar de ter apoios e inclusive pressionando sobre uma das pessoas que pertence à Casa do Povo e que é funcionário da Câmara de Paredes».
«Valongo é social-democrata, Paredes é social-democrata, penso que não é difícil perceber que a pressão é capaz de vir de Rui Rio» afirmou Pedro Lima.
Os organizadores do 'Festival FDP 12', que traduzem por «faz, discute e participa», não esconderam a ligação do nome escolhido ao presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, que processou e venceu em tribunal o editor de um guia turístico que acrescentou digitalmente, numa fotografia, uma expressão utilizando as iniciais que foi considerada insultuosa.
«E não é só o título, mas também o facto de isto ser um festival em benefício dos detidos na Escola da Fontinha» que, segundo Pedro Lima, determinou a «censura» que em comunicado o festival garante ter sido alvo.
O festival pretendia ser «um fim de semana com concertos, comes e bebes, música gravada, convívio, animação e diversas actividades (artesanato, jogos tradicionais, escalada, filmes, mostra de publicações, etc.)». E acrescentava ironicamente: «São todos bem-vindos, até os fãs do Prince».
O cartaz dos espectáculos incluía a actuação de mais de 20 bandas, a maior parte delas na área do rock e do punk, como os Motornoise, Grito, Repressão Caótica, Stvenseagal ou os Upset Sheeps.

Fonte: Lusa/SOL
 

florindo

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Que democracia é esta... em que vivemos? :isso_se_faz:
 
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