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Movimento "Que se lixe a troika" desvincula-se de partidos e centrais sindicais

florindo

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Out 11, 2006
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Os promotores da manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" deram, este sábado, uma conferência de imprensa no Porto para esclarecer que este protesto é espontâneo e não tem por detrás partidos políticos ou centrais sindicais.
"Nunca foi vontade dos promotores terem qualquer tipo de protagonismo e, a fim de evitar que outros o façam, partidos políticos, centrais sindicais ou qualquer tipo de fação, resolvemos dar uma conferência de imprensa (...) para que fique bem claro quais os propósitos desta manifestação", disse à Lusa João Lima, 47 anos, um dos subscritores da manifestação.
A manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" tem como objetivo unir os portugueses para "dizer basta" às medidas de austeridade anunciados pelo primeiro-ministro, adiantou João Lima, na conferência de imprensa que decorreu junto à Câmara do Porto, minutos antes do início do arranque dos protestos na cidade.
"Não somos políticos, mas temos inteligência suficiente para ver que estas políticas só nos afundam cada vez mais", acrescentou.
Os promotores referem que é do "consenso geral que devem ser tomadas medidas, tais como a "renegociação da dívida de Portugal", a "negociação do Governo com as petrolíferas para a descida de preços para fomentar a economia e aliviar a carteira da população em geral" ou o aumento do "rigor na gestão do património público".
"Exigimos um recuo por parte do primeiro-ministro, pensamos que ainda está a tempo de evitar aquilo que nos preocupa neste momento: o caos social, tumultos, revoltas populares", avisam.
Os promotores da manifestação aconselham Passos Coelho a admitir os erros", porque tal "é uma virtude".
"Não seja teimoso ao ponto de ter de enfrentar uma população enraivecida", consideram.
A manifestação "espontânea" é um movimento de "portugueses e para portugueses" e é apenas o mote criado para que as pessoas mostrem a sua indignação e descontentamento com a situação atual do país. É o momento de união", explicam os promotores do movimento de cidadãos portugueses.
Segundo alguns dos promotores da manifestação, a situação atual do país é "preocupante" e a "indignação" e "o descontentamento" é generalizado no povo português.

Fonte: Jornal de Notícias



 
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