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"Recuar não é sinal de fraqueza", diz António Vitorino

florindo

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António Vitorino

O socialista António Vitorino comentou, este sábado, as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que geraram uma onda de contestação social, sublinhando que "recuar não é um sintoma de fraqueza" e que "pode ser uma medida de sensatez".
À margem da conferência "Presente no futuro", que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na qual participará como orador num painel sobre imigração, António Vitorino referiu as "dúvidas sobre a eficácia das medidas" que têm sido anunciadas pelo Executivo PSD/CDS-PP.
Em concreto, o ex-ministro da Defesa e ex-comissário europeu considerou que a "solução encontrada" para a Taxa Social Única foi a medida "mais desastrada".
Medida que, apontou, não garante "a defesa da justiça e a equidade social" e, simultaneamente, "tem pouco efeito em relação ao objetivo pretendido" de competitividade.
Sobre os protestos marcados para esta tarde em vários pontos do território nacional - assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres - contra "a situação angustiante e preocupante" do país, o ex-governante socialista disse esperar que decorram "de forma pacífica" e assentes na "força das ideias".
Reconhecendo que já há "uma fadiga de austeridade", António Vitorino disse também que antecipa "alguns anos difíceis".
O que é preciso é "equilibrar os sacrifícios", estabelecendo prioridades, que devem ser, por esta ordem, desemprego, coesão social e competitividade, enumerou.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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