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Um médico guineense, de 60 anos, deu entrada esta madrugada nas Urgências do Hospital de Santa Maria com um guardanapo enrolado à volta do pénis, após ter sido atacado com uma tesoura por uma jovem de 19 anos, com quem residia na aldeia de Romeira, perto de Santarém. O golpe foi feito na sequência de uma das brigas e cenas de violência doméstica frequentes entre ambos, tendo o médico conseguido travar a hemorragia.
A jovem foi entretanto recolhida para um local seguro pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Também natural da Guiné, a jovem relatou que tem sido vítima de agressões físicas e psicológicas continuadas, que é obrigada a fazer todo o tipo de tarefas domésticas sem vencimento e que vive privada da liberdade há cerca de um ano, desde que o médico a foi buscar ao seu país de origem.
Por seu turno, no hospital de Lisboa, onde foi suturado no pénis com vários pontos, o clínico contou que o golpe foi feito pela jovem que teria ‘adoptado’ na Guiné.
Na pequena aldeia do concelho de Santarém onde ambos residem, os habitantes pouco ou nada conhecem das rotinas do médico. Dizem que só o viam passear de carro e poucos sabiam que habitava uma jovem na sua casa – uma vivenda num monte que está afastado do centro da povoação. "Ele parece uma pessoa simpática e reservada, mas nunca frequentou cafés aqui na Romeira e também não fez amizade com qualquer morador", disse ao CM um residente, que pede para não ser identificado.
Oficialmente, o comando da GNR de Santarém afirma não ter recebido qualquer participação acerca deste caso, mas o CM apurou que o médico esteve ontem de manhã no posto a tentar saber para onde tinha sido levada a jovem. Acabou por sair sem apresentar qualquer queixa-crime pela agressão.
CM
A jovem foi entretanto recolhida para um local seguro pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Também natural da Guiné, a jovem relatou que tem sido vítima de agressões físicas e psicológicas continuadas, que é obrigada a fazer todo o tipo de tarefas domésticas sem vencimento e que vive privada da liberdade há cerca de um ano, desde que o médico a foi buscar ao seu país de origem.
Por seu turno, no hospital de Lisboa, onde foi suturado no pénis com vários pontos, o clínico contou que o golpe foi feito pela jovem que teria ‘adoptado’ na Guiné.
Na pequena aldeia do concelho de Santarém onde ambos residem, os habitantes pouco ou nada conhecem das rotinas do médico. Dizem que só o viam passear de carro e poucos sabiam que habitava uma jovem na sua casa – uma vivenda num monte que está afastado do centro da povoação. "Ele parece uma pessoa simpática e reservada, mas nunca frequentou cafés aqui na Romeira e também não fez amizade com qualquer morador", disse ao CM um residente, que pede para não ser identificado.
Oficialmente, o comando da GNR de Santarém afirma não ter recebido qualquer participação acerca deste caso, mas o CM apurou que o médico esteve ontem de manhã no posto a tentar saber para onde tinha sido levada a jovem. Acabou por sair sem apresentar qualquer queixa-crime pela agressão.
CM