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Bispos reúnem em Fátima para discutir crise que se vive no país

florindo

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O actual momento de crise vivida no país é um dos assuntos que será discutido segunda-feira em Fátima pelo bispos portugueses, disse à agência Lusa o porta-voz do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Manuel Morujão.«É natural que assim seja, sobretudo tendo em conta a situação existente em Portugal», explicou o padre, sublinhando que a análise da situação do país e da Igreja Católica Portuguesa tem sido uma constante da agenda de trabalhos do Conselho Permanente da CEP.
No último encontro que se realizou em 2011, em Fátima, foi divulgada uma nota pastoral tendo a crise económica e as medidas de austeridade como cenário de fundo, com os prelados a desafiarem os governantes a promoverem políticas que defendessem o emprego, de forma a garantir uma sociedade onde a dignidade fosse um princípio prioritário.
Há pouco mais de dois meses, a 10 de Julho, também reunidos em Fátima, os bispos católicos portugueses apelaram à troika que cultivasse «a virtude do realismo».
Manuel Morujão, após a reunião entre os bispos que integram o Conselho Permanente da CEP, assinalou, então, que era essencial «ver a luz ao fundo do túnel» e que existisse «um clima de esperança que também ajude a ultrapassar a crise».
O porta-voz salientou ainda que «sem confiança e sem esperança não há clima de trabalho, de seriedade e empenho, para que todos se sintam responsáveis pela solução da crise».
Se, por um lado, esclareceu, «temos de saber aceitar as medidas económicas que o Governo tem lançado», por outro «temos de levantar a voz para defender os menos desfavorecidos e mais frágeis na sociedade", já que "a Igreja não pode estar senão do lado dos mais fracos», frisou.
Perante um cenário de crise, e após a denúncia de dificuldades sentidas por instituições como a Cáritas Portuguesa e a União de Misericórdias Portuguesa, já em Maio os bispos tinham igualmente defendido a necessidade de mais apoio do Governo à Igreja Católica para garantir ajuda às pessoas.

Fonte: Lusa/SOL
 
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