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Moody's defende que Portugal precisa de mais austeridade

florindo

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A revisão das metas do défice orçamental acordada com a ‘troika’ é positiva para o ‘rating’ de Portugal, mas mesmo com estas metas revistas serão necessárias medidas adicionais para atingir os objectivos do próximo ano, considerou hoje a Moody’s.
«As revisões são positivas para a notação de crédito porque conseguem manter o apoio financeiro, enquanto reduzem as amarras sobre o crescimento económico da consolidação orçamental numa já frágil economia», diz o relatório semanal da agência da notação financeira.
No seguimento da conclusão da quinta revisão do programa, o Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e Banco Central Europeu (BCE), que compõem a 'troika', anunciaram o acordo para alargar as metas do défice orçamental para este ano, que passa de 4,5 para 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), e de 3 para 4,5 por cento no próximo ano, tendo o défice de baixar a fasquia dos 3 por cento do PIB apenas em 2014.
A Moody’s lembra que esta revisão das metas se deve «principalmente devido aos efeitos do abrandamento económico na Europa», referindo que as reformas já realizadas devem resultar em maior crescimento económico e que estas já estão a ter um efeito positivo no défice comercial e externo.
No entanto, a Moody’s aponta várias fragilidades no imediato à economia portuguesa.
«As circunstâncias económicas imediatas de Portugal são frágeis, as receitas dos impostos indiretos até esta altura do ano não cresceram como projectado no programa devido ao elevado desemprego e às condições ainda mais fracas em Espanha, o maior parceiro comercial de Portugal», escreve a agência.
No documento, os analistas dizem então que o ajustamento económico e orçamental «continua a ser extremamente difícil e carregado de riscos» e que apesar das revisões serem benéficas, mesmo com esse aligeirar das metas o Governo precisa de tomar mais medidas se quer atingir as metas acordadas.
«Apesar de a revisão às metas do programa implicar reduções menores do défice, especialmente no próximo ano, mesmo para atingir as metas revistas será necessário medidas adicionais de consolidação», diz a Moody’s.

Fonte: Lusa/SOL
 
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