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WeDo de olho para Ásia

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A portuguesa WeDo prevê recuperar rapidamente o investimento feito na aquisição de uma concorrente nos Estados Unidos e olha para a Ásia como próximo passo na internacionalização, disse à Lusa o presidente da empresa de tecnologias de informação.
Rui Paiva, CEO da tecnológica do grupo Sonae, falou à Lusa à margem da inauguração do seu novo escritório em Bethesda, próximo de Washington DC, com a presença do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira, e do embaixador de Portugal, Nuno Brito.
Depois da aquisição, em Maio, da norte-americana Connectiv Solutions, especialista na gestão de despesas em redes de telecomunicações, foi concluído em final de Julho um projecto de integração das duas empresas e a actividade no mercado norte-americano é agora relançada com uma equipa de quase 50 pessoas.
«A oferta a partir de agora [conta] com produtos muito mais completos, que se irão complementar em áreas diferentes, e acreditamos que poderemos ter um bom primeiro ano e recuperar todo o investimento num horizonte temporal reduzido», disse à Lusa Rui Paiva.
A WeDo não revela o valor da aquisição, mas refere que a Connectiv factura anualmente um valor na ordem dos 8 milhões de dólares.
Este foi um dos maiores investimentos internacionais da WeDo Technologies, que já está presente no Brasil, Irlanda, Polónia, Reino Unido, entre outros países.
«A abertura deste escritório potencia o crescimento acelerado nesta importante região, em particular nos sectores de telecomunicações, retalho e energia, ao mesmo tempo que garante uma oferta mais alargada de serviços, permitindo cimentar a nossa posição de liderança mundial em software e serviços de garantia de receita e de negócio», afirma.
A Connectiv tem mais de 10 clientes nos Estados Unidos, entre eles 4 dos 10 principais operadores de telecomunicações sem fios.
«Queremos incrementar o nosso negócio na área onde já actuávamos, das telecomunicações, mas alargar o espectro para outros sectores de actividade como o grande retalho e das utilities nesta região», adianta Rui Paiva.
Actualmente, a empresa tem 450 colaboradores junto de mais de 150 clientes em 80 países.
Para a WeDo, o próximo passo «será certamente a aquisição de uma empresa na Ásia-Pacifico», mercado completamente diferente do norte-americano e «em forte expansão», mas também África apresenta oportunidades nos próximos anos.
A internacionalização não é uma resposta à crise, afirma Paiva, uma vez que esta é «principal foco» desde o arranque da actividade e hoje 70 por cento do mercado da empresa já resulta de encomendas externas.
A WeDo Technologies, anunciou recentemente um aumento de 5,4 por cento nas suas receitas internacionais em 2011.
Portugal «é um mercado onde continuaremos a investir na oferta e no desenvolvimento tecnológico através do nosso centro de competências de Braga que continua a ser preponderante nas principais inovações mundiais da WeDo», afirma Rui Paiva.
«É igualmente em Portugal que iremos procurar clientes que pretendam ser nossos parceiros no desenvolvimento da nossa oferta nos sectores do grande retalho, energia e financeiro», adianta.

Fonte: Lusa/SOL
 
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