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Passos reúne-se hoje com Comissão Política para discutir coligação

florindo

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O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, reúne-se hoje à noite com a Comissão Política social-democrata, num momento de divergências na coligação com o CDS-PP e de forte contestação às novas medidas de austeridade.
Antes da reunião, Passos Coelho recebe em São Bento, ao final da manhã, os parceiros sociais que em Janeiro assinaram um acordo de concertação com o Governo - UGT e entidades patronais - e que agora contestam a decisão de descer de 23,75 para 18 por cento a Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas à custa do aumento das contribuições dos trabalhadores de 11 para 18 por cento.
Esta medida, anunciada há 12 dias pelo primeiro-ministro, suscitou protestos generalizados, incluindo de personalidades sociais-democratas, levou o PS a ameaçar apresentar uma moção de censura ao Governo e mesmo o CDS-PP se demarcou dela publicamente - o que causou desagrado e irritação dentro do PSD.
No domingo, em conferência de imprensa, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e presidente do CDS-PP, Paulo Portas, relatou que, dentro do Governo, foi informado, mas discordou das alterações à TSU e apontou «outros caminhos».
Na mesma ocasião, depois de ouvir os órgãos do seu partido, Paulo Portas pediu abertura ao executivo para reavaliar essa medida com os parceiros sociais e com as instituições do país.
O PSD reagiu a esta intervenção de Paulo Portas convocando reuniões da Comissão Permanente e da Comissão Política Nacional com o objectivo de «analisar e avaliar de um modo muito detalhado as decisões do CDS-PP», que considerou não serem «indiferentes para a coligação e, porventura, para o próprio Governo».
A Comissão Permanente do PSD reuniu-se na segunda-feira, sem a presença de Passos Coelho, e, desde então, os dirigentes do PSD têm-se remetido ao silêncio, com excepção de uma curta declaração feita pela vice-presidente do partido Teresa Leal Coelho.
«Mantemos o nosso sentido de responsabilidade e vamos conseguir ultrapassar esta questão política», declarou a dirigente social-democrata às televisões que a interpelaram quando saiu da sede nacional do PSD, em Lisboa.
Desde que anunciou as alterações à TSU, Passos Coelho voltou a falar dessa medida uma única vez, em entrevista à RTP1, não se mostrando disponível para abdicar dela, mas admitindo acordar com os parceiros sociais «uma forma de discriminar positivamente aqueles que têm rendimentos mais baixos», se possível até à entrega do Orçamento do Estado para 2013.
Na altura, Passos Coelho adiantou que isso poderia ser feito «ou através de um crédito fiscal ou, se isso se revelar mais eficiente, através da diferenciação da própria taxa para a Segurança Social».

Fonte: Lusa/SOL
 
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