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Centenas de touros que ameaçam populações vão ser abatidos

florindo

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Touros ameaçam populações

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária está a preparar uma ação de caça para abater centenas de touros que ameaçam propriedades e população no concelho de Idanha-a-Nova, anunciou o organismo.
Em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa, a DGAV indica que "está programada uma nova ação que prevê o abate de animais através de batida", método em que um homens e cães afugentam os animais para uma zona de atiradores.
Na última semana, um pastor foi encontrado morto nas imediações da aldeia de Segura, Idanha-a-Nova, com sinais de ter sido atacado por gado bravo.
O caso registado pela GNR está a ser analisado pelo Ministério Público de Idanha-a-Nova, ao qual cabe a decisão de abertura de inquérito e que aguarda pelo relatório da autópsia realizada no Hospital de Castelo Branco, adiantou fonte judicial à Lusa.
A situação surge após vários anos de queixas da população e de autoridades acerca de danos e sustos provocados por touros abandonados numa propriedade, sem vedações, nem vigilantes.
Segundo a DGAV, "não é possível indicar o número exato de animais" em causa, "devido ao incumprimento das obrigações legais de identificação e registo por parte do detentor".
Estima-se, contudo, que "o efetivo ascenda a 250 animais" e ocupe "centenas de hectares".
As irregularidades detetadas incluem ausência de "cuidados primários ao nível sanitário" e já originaram várias contraordenações ao alegado proprietário.
As sanções e iniciativas para pôr termo à situação "têm sido coordenadas entre a DGAV, o Ministério Publico, a Câmara de Idanha-a-Nova e a GNR", mas até hoje ainda não surtiram efeito.
O detentor dos animais diz que não tem "condições de segurança pessoal para se deslocar ao local e desenvolver as normais medidas de gestão da propriedade e do seu efetivo bovino", refere a DGAV.
A direção-geral já o notificou para proceder a um abate compulsivo, mas como nada foi feito, foi levado à prática "um plano com a colaboração do município, GNR e Companhia das Lezírias, com disponibilização de campinos e respetivas montadas".
A ação realizada no início do verão passava por recolher os animais e encaminhá-los "para abate em matadouro", mas não resultou, pelo que "está programada uma nova ação que prevê o abate de animais através de batida".
Apesar das tentativas, a agência Lusa não conseguiu contactar o alegado detentor dos animais, que de acordo com fontes na aldeia de Segura ligadas ao caso, residirá em Albergaria-a-Velha.
A ausência de qualquer identificação nos animais dificulta a responsabilização por danos causados, explicou fonte policial.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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