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Seguro avisa. 'Passos terá o PS pela frente se ousar privatizar CGD'

florindo

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O secretário-geral do PS advertiu hoje o primeiro-ministro que os socialistas se irão opor por todos os meios se o Governo concretizar uma eventual medida de privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A questão de uma eventual privatização da CGD foi colocada com alguma insistência por António José Seguro no debate quinzenal, na Assembleia da República, mas a única resposta que ouviu do primeiro-ministro foi a de que se recusava a especular sobre cenários em matérias delicadas, que se relacionam com o sistema financeiro.
«No dia em que o Governo tiver de anunciar alguma coisa relevante no que toca à CGD fá-lo-á seguramente e não o fará de forma escondida. No dia em que o Governo tiver alguma medida a tomar sobre a Caixa, não deixará de o fazer e até hoje não é conhecido que o Governo tenha tomado alguma posição no sentido de alterar as condições que hoje existem relativamente à CGD», disse.
Como a resposta de Pedro Passos Coelho não afastou totalmente o cenário da privatização da CGD, o secretário-geral do PS passou ao ataque político, através de uma série de avisos.
«A sua resposta é elucidativa, mas quero dizer-lhe uma coisa e olhe bem para mim: Terá o PS pela frente se ousar privatizar a CGD. Não ouse, porque terá o PS pela frente», repetiu, recebendo uma prolongada salva de palmas da bancada socialista.
Neste tema da alegada privatização da CGD, o primeiro-ministro apelou ao líder dos socialistas para que haja alguma prudência.
«Senhor deputado António José Seguro, espero que a resposta que lhe dei relativamente a uma matéria tão sensível como a do sistema financeiro e da CGD não conte da sua parte com mais nenhum esforço de especulação», disse.
Neste contexto, António José Seguro também advertiu que o Governo terá pela frente «se persistir em manter, ainda que de forma calibrada, ou modulada, a sua proposta de TSU».
«Se insistir, significa que não respeita o país, não conhece os portugueses, não atribui valor ao trabalho dos portugueses e, por isso, transfere rendimentos do trabalho parta as entidades patronais», disse.
O secretário-geral do PS explorou também alegadas divergências e contradições no Governo ao nível do discurso.
Segundo Seguro, o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, terá desmentido Passos Coelho quando anunciou que 2013 seria ano de recessão e não de recuperação.
«Como é que o país pode confiar num Governo quando o seu ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, o desautoriza em pública, dizendo em público que discordar da medida da TSU, que o senhor primeiro-ministro anunciou com pompa e circunstância», acrescentou.
Nesta questão da TSU, Pedro Passos Coelho salientou que «a medida de desvalorização fiscal» estava no memorando da 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) assinado pelo executivo de José Sócrates.
Seguro contrapôs que a descida TSU para os empregadores, com base num aumento das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, «não consta em lado algum no memorando».

Fonte: Lusa/SOL
 
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