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CGTP: Passos 'está numa embrulhada'

florindo

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O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, afirmou que a reunião de hoje com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho «serviu para constatar que o Governo está numa embrulhada».
Arménio Carlos, que falava aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro em Lisboa minutos antes de se iniciar em Belém o conselho de Estado, acrescentou que Pedro Passos Coelho disse à central sindical que poderia «modular» a sua proposta em relação à Taxa Social Única (TSU) mas «não avançou com nenhuma medida em concreto».
O dirigente sindical afirmou ter ficado «um tanto estupefacto» depois de o primeiro-ministro ter anunciado publicamente que «admitia uma reforma da proposta que apresentou».
Arménio Carlos fez questão de dizer que na reunião que decorreu hoje com o chefe de Governo, a pedido da CGPT-IN com carácter de urgência, a central sindical deixou vincado que mais austeridade passa por taxar o capital e não os trabalhadores.
«Estamos perante um processo onde não há equidade», disse o secretário-geral da CGTP-IN, reafirmando que «qualquer mexida na TSU ou nos impostos não pode incidir sobre os rendimentos do trabalho».
Deu também o exemplo de um estudo sobre a TSU em que se «constatava» que se a proposta do Governo se viesse a concretizar, «iria originar a destruição de dezenas de milhares de postos de trabalho».
O dirigente sindical anunciou também que amanhã, sábado, a CGPT vai apresentar alternativas num contexto de «equidade», onde «os rendimentos do capital irão ser taxados de acordo com as perspectivas que entendemos que é melhor para o país».
Arménio Carlos reafirmou não aceitar «qualquer proposta de modulação na TSU que preveja a redução dos salários, nem que seja um cêntimo».
Em relação a uma possível greve geral, o secretário-geral da CGTP voltou a frisar que está em cima da mesa, envolvendo um acordo com a UGT, mas que já existem «jornadas de luta» em marcha como a marcada para 29 de Setembro em Lisboa e uma outra de 1 a 5 de Outubro tendo como tema o desemprego.
«Temos um problema e o problema chama-se memorando», concluiu.

Fonte: Lusa/SOL
 
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