billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
O corpo de um homem de 72 anos ficou ontem 13 horas estendido na via pública, nas Caldas da Rainha, junto a um cão que estava preso com uma corrente e um cadeado, e que a vítima ia libertar.
Morreu, e os familiares e amigos da vítima estão revoltados com a PSP, que, depois de Augusto Coutinho ter sido encontrado às 10h30, abandonou o local às 12h00 – tendo deixado o cadáver no chão até às 16h30, altura em que foi removido pela agência funerária.
Augusto Coutinho, professor de História reformado e antigo instrutor de judo, tencionava soltar o cão, que há algumas semanas estava numa improvisada casota, na esquina da rua onde residia, no bairro da Ponte. Não o fez porque morreu junto ao animal, em circunstâncias que estão ainda por apurar.
Incomodado com as condições em que o animal ali ficava – com uma corrente enrolada ao pescoço e fechada com um cadeado – o ex-docente, bastante conhecido na cidade por ter dado aulas a várias gerações de habitantes, já tinha apresentado uma queixa na esquadra da PSP.
Pelas 03h30 de ontem, munido de um alicate e de uma lanterna, foi libertar o cão. Mas não regressou. A mulher deu pelo desaparecimento de manhã e comunicou ao filho, que procurou o pai nas redondezas, vindo a descobri-lo às 10h30, caído junto ao animal. Os agentes da PSP colocaram uma fita a circundar a área e, após as diligências oficiais, saíram do local às 12h00 – deixando o cadáver e o cão lado a lado durante quatro horas e meia, o que provocou desagrado junto dos familiares da vítima.
fonte : CM
Morreu, e os familiares e amigos da vítima estão revoltados com a PSP, que, depois de Augusto Coutinho ter sido encontrado às 10h30, abandonou o local às 12h00 – tendo deixado o cadáver no chão até às 16h30, altura em que foi removido pela agência funerária.
Augusto Coutinho, professor de História reformado e antigo instrutor de judo, tencionava soltar o cão, que há algumas semanas estava numa improvisada casota, na esquina da rua onde residia, no bairro da Ponte. Não o fez porque morreu junto ao animal, em circunstâncias que estão ainda por apurar.
Incomodado com as condições em que o animal ali ficava – com uma corrente enrolada ao pescoço e fechada com um cadeado – o ex-docente, bastante conhecido na cidade por ter dado aulas a várias gerações de habitantes, já tinha apresentado uma queixa na esquadra da PSP.
Pelas 03h30 de ontem, munido de um alicate e de uma lanterna, foi libertar o cão. Mas não regressou. A mulher deu pelo desaparecimento de manhã e comunicou ao filho, que procurou o pai nas redondezas, vindo a descobri-lo às 10h30, caído junto ao animal. Os agentes da PSP colocaram uma fita a circundar a área e, após as diligências oficiais, saíram do local às 12h00 – deixando o cadáver e o cão lado a lado durante quatro horas e meia, o que provocou desagrado junto dos familiares da vítima.
fonte : CM