• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

“Ameaçou que ia matar o meu pai”

billshcot

Banido
Entrou
Nov 10, 2010
Mensagens
16,633
Gostos Recebidos
156
Ferreira da Silva, o engenheiro que matou o ex--genro a tiro quando tinha a neta ao colo, em Fevereiro do ano passado, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro, estaria há mais de um ano com medo de que Cláudio Rio Mendes atentasse contra si e contra a sua família. A garantia foi dada ontem, no Tribunal de Anadia, pela filha do homicida, a juíza Ana Carriço. A magistrada diz que não sabia que o pai andava armado há mais de um ano – facto que foi já confessado pelo engenheiro –, mas admite que tal fosse muito provável.



"Admito que o meu pai tivesse arranjado a arma há já algum tempo, até porque, no final de Dezembro de 2009, o Cláudio ameaçou que ia matar o meu pai. Disse-me que tinha uma arma, que o meu pai era o culpado de tudo isto e, por isso, ia pagar", contou a testemunha.

A juíza Ana Carriço disse ainda que, também desde essa altura, passou a ter cuidados redobrados e que tentava sempre perceber se o advogado andava armado. "Sempre que ele ia lá a casa para ver a menina, eu olhava atentamente para os bolsos dele, para perceber se ele tinha algum volume. Embora o Cláudio não visse, um tio meu passou também a estar escondido na casa, durante as visitas, por segurança", adiantou.

Ainda antes do final da manhã, ocorreu um pequeno incidente na sala de audiências. Modesto Mendes, irmão da vítima, levantou-se e a juíza ficou surpresa com a movimentação. "Se for preciso, tiro o casaco para verem que não trago nenhuma arma", disse Modesto.

CM
 
Topo