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“Pitbull agarrou-se ao meu pescoço”

billshcot

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Nov 10, 2010
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O cão avançou para cima de nós. A minha mulher caiu logo de costas e eu ainda o tentei tirar de cima dela. É uma sorte estarmos vivos", diz ao CM Acácio Lino, 78 anos, que ainda treme ao recordar o ataque brutal de que foi alvo em Carne Assada, Terrugem, Sintra, segunda-feira de manhã. O cão pitbull de um vizinho mordeu o casal de idosos na cabeça e nos braços. Estiveram os dois internados no hospital Amadora-Sintra



Ana de Jesus Lino, da mesma idade, doente de Alzheimer, vai hoje a mais uma consulta por causa dos ferimentos graves que sofreu. "O cão tinha mais de 60 quilos. Agarrou-se ao meu pescoço e ninguém o conseguia parar. Eu chorava muito e só ouvia o meu marido a gritar por ajuda. Fiquei em choque", diz a idosa.

O dono do cão, um homem de 40 anos, também ficou ferido quando tentava travar o ataque do animal – que estava devidamente registado. O pitbull foi recolhido pelos militares da GNR e abatido logo no dia seguinte.

Acácio e Ana de Jesus vivem sozinhos numa vivenda e todos os dias dão o mesmo passeio matinal, a pé. "Nós passamos por aquele sítio [a cerca de 500 metros] todos os dias, mas na segunda-feira o cão não tinha a trela e quando nos viu até saltou a vedação. Agarrou--se logo ao pescoço da minha mulher e depois veio morder a minha cabeça", continuou Acácio Lino.

Os idosos foram assistidos pelos bombeiros, mas como perderam muito sangue foram encaminhados para o hospital.

Receberam assistência e tiveram alta horas depois. Acácio sofreu ferimentos graves numa orelha e na face. "Nunca mais me vou esquecer. Havia sangue por todo o lado." Os idosos, reformados, contam agora com o apoio de um filho, que vive em Alcochete, e com algumas vizinhas, que estão a ajudar o casal nos trabalhos domésticos.

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