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FMI: Reduzir dívida 'é uma maratona e não um sprint'

florindo

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A redução da dívida pública «é um processo demorado, sobretudo no contexto de um ambiente externo frágil», defende o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Num artigo que acompanhará a edição de Outubro das suas previsões macroeconómicas, o Fundo argumenta que «consertar problemas orçamentais e reduzir a dívida leva o seu tempo».
«As expectativas quanto ao que pode ser conseguido [num processo de consolidação orçamental] devem ser realistas», alerta o artigo, intitulado ‘O Bom, o Mau e o Feio: 100 anos a lidar com o espectro da dívida pública’.
Os técnicos do FMI estudaram um século de evolução da dívida pública, focando-se em seis casos particulares em que a dívida ultrapassou os 100 por cento do PIB (entre os quais o Reino Unido nos anos 1920 ou a Itália nos anos 1990).
A conclusão é que, com excepção dos períodos pós-guerras mundiais, «os défices primários não foram corrigidos rapidamente».
Ou seja, quando a dívida pública de um país ultrapassa os 100 por cento do respectivo PIB, são precisas décadas para a reduzir a níveis mais controláveis. Segundo o estudo, em média, 15 anos depois de um país ultrapassar os 100 por cento de endividamento, a dívida só baixa 10 pontos percentuais.
A ‘troika’ previa que este ano a dívida pública portuguesa iria atingir 114,4 por cento do PIB, subindo para um máximo histórico de 118,6 por cento em 2013, descendo gradualmente até aos 80 por cento em 2030.
Estas previsões, contudo, já foram revistas. O ministro das Finanças anunciou este mês que a dívida de Portugal deverá chegar aos 119,1 por cento do PIB no final deste ano, subindo para 124 por cento em 2013.

Fonte: Lusa/SOL
 
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