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Silêncio absoluto no Governo, enquanto a troika não responde às novas medidas.
Passos e Portas confiam que haverá fumo branco, já que o texto da quinta revisão previa expressamente a possibilidade de alternativas à TSU. Gaspar ainda tenta novos cortes na despesa.
O Governo já se entendeu sobre as medidas alternativas ao falhado corte na Taxa Social Única (TSU). Mas ninguém vai falar até que a troika dê luz verde à solução encontrada, para evitar novos problemas – o que Passos Coelho espera conseguir até ao início da próxima semana, de forma a refazer todos os quadros orçamentais para 2013.Segundo apurou o SOL, o texto que saiu da difícil quinta revisão do memorando admitia, expressamente, a possibilidade de soluções alternativas ao que ficou fechado nas reuniões – e que permitiu assegurar a nova tranche financeira para Portugal. Uma abertura que será agora decisiva, até face às reservas da Comissão Europeia a novos aumentos de impostos. Esta semana, um porta voz do vice-presidente da Comissão foi claro, repetindo que os técnicos farão uma análise «quantitativa e qualitativa» das novas soluções enviadas a Bruxelas.
Dentro da coligação, a ordem é para manter o mais rigoroso silêncio. Tendo em conta as sérias fricções internas das últimas semanas, ninguém quer dar pretextos a novos problemas.
Mesmo assim, a hipótese dada como mais provável para dar resposta ao chumbo do Tribunal Constitucional é a do corte de apenas um subsídio no Estado e pensionistas, com uma nova sobretaxa em sede de IRS_a ser aplicada sobre metade de um salário de todos – sector público e privado –, como manda a Constituição.
Fonte: SOL