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Terreiro do Paço cheio contra governo da troika

billshcot

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Nov 10, 2010
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A manifestação é a “maior dos últimos anos realizada pela CGTP”, diz Arménio Carlos. Muitos milhares de pessoas encheram o Terreiro do Paço em protesto contra as políticas de austeridade do Governo .

Muitos milhares de trabalhadores vieram de todo o país e marcharam pelas ruas da baixa lisboeta até ao Terreiro do Paço. “O povo perdeu o medo e está a demonstrar que quer outra política e um Portugal diferente”, afirmou Arménio Carlos no início do seu discurso.

Arménio Carlos saudou as lutas e greves do Metro de Lisboa, da Transtejo, Soflusa, CP, Refer, Carris, STCP, professores, médicos, entre outras, destacando em particular as da Cerâmica Valadares e a Finnex, que lutam desde há meses pelo direito ao trabalho. “Este é o caminho que temos de proseguir para combater o cardápio da troika: um banquete para os ricos e poderosos à custa do rapar do tacho do povo, com Cavaco a chefe e Passos e Portas como cozinheiros exímios deste festim”

Francisco Louçã esteve presente na manifestação e sublinhou a grande dimensão deste protesto, após a manifestação de 15 de setembro ter trazido à rua um milhão contra a troika e o governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

“Os sindicatos fizeram propostas sensatas sobre a tributação do capital e a justiça económica. Essa é a palavra do Tribunal Constitucional. O TC disse que assim é que se podia fazer a diferença e conseguir tributar aqueles que não pagam nada para recuperar a economia portuguesa”, afirmou Louçã à TVI, criticando também a intervenção do consultor do Governo António Borges este sábado perante uma plateia de empresários.

“António Borges veio hoje dizer com aquela arrogância extraordinária que ele tem que os portugueses são estúpidos por não perceberem como era belo tirar um mês de salário aos trabalhadores para entregar aos patrões. Mas os portugueses perceberam-no a ele muito bem, e a Passos Coelho e Paulo Portas. Porque aumentar o défice e o desemprego e a crise através destas medidas exige que nos juntemos todos: este povo na rua, toda a esquerda, todos os sindicatos, um povo enorme que está na rua. E eles sabem que essa força é a democracia”.

fonte : Correio do Brasil
 
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