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CDS: Diogo Feio condena palavras de António Borges

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O eurodeputado do CDS-PP Diogo Feio afirmou hoje, na sua página na rede social Facebook, que as palavras de António Borges “são o contrário daquilo que o país precisa”, sugerindo “mais recato” ao consultor do Governo.
"As palavras de António Borges, hoje, são o contrário daquilo que o país precisa", escreveu Diogo Feio, dirigente nacional do CDS-PP, partido que integra a coligação governamental.
"Atacar empresários que tanto fizeram e de que tanto precisamos é um caminho errado", acrescentou o eurodeputado, sugerindo “mais recato” ao consultor do Governo.
“Pessoalmente, parece-me óbvio que são os empresários que geram riqueza, investem e criam emprego, pelo que o Governo só teria vantagem em tê-los como aliados estratégicos", concluiu o eurodeputado centrista.
Contactado pela Lusa, Diogo Feio preferiu não acrescentar mais nada às declarações divulgadas na sua página pessoal no Facebook, afirmando apenas que as frases eram “muito claras”.
António Borges interveio hoje no I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.
“Que a medida [Taxa Social Única (TSU)] é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas”, afirmou.
Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".
Aquele responsável discordou ainda que, com a TSU, se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar “completamente descapitalizado”.
“Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir”, referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que “não podem ajudar o capital”.

Fonte: Lusa / SOL
 
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