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Congresso acaba em total confusão

billshcot

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Nov 10, 2010
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O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, nem sequer teve oportunidade de discursar no encerramento do congresso extraordinário, que ontem terminou abruptamente, em Santarém, cerca das 20h15, devido ao pedido de revogação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso.



No final do debate, criou-se um clima de enorme barafunda, marcado por assobios, insultos, abandono de autarcas da sala e interrupções constantes a quem tentava usar da palavra. Vários autarcas, a maioria eleitos pelo PSD, começaram a questionar a forma como Mário de Almeida, de Vila do Conde (PS), estava a dirigir os trabalhos, levantando dúvidas em relação à existência de quórum ou à forma como estavam a ser votados alguns pontos a incluir nas conclusões finais.

Mário de Almeida chegou a envolver--se numa acesa troca de palavras com Jaime Soares, de Vila Nova de Poiares, dizendo que não "levava lições de um qualquer Jaime Soares". A partir daí, os ânimos foram aquecendo e deram origem a várias interrupções, a maioria delas ruidosas e embaladas por coros de assobios da plateia, sempre que eram feitas à mesa perguntas acerca do regulamento interno do congresso, quando se debatiam alterações à moção.

Depois de quase uma hora de discussão acerca de pormenores, e com muitos abandonos da sala pelo meio, Mário de Almeida deu por terminados os trabalhos, à pressa, informando que as conclusões do congresso, que geraram a divisão entre autarcas do PS e do PSD, foram aprovadas com 115 votos a favor e 76 abstenções.

O autarca que dirigia os trabalhos fez ainda questão de frisar que os 371 membros na plateia, contados pela jurista da ANMP, mais os membros da mesa do congresso garantiram o quórum que era necessário para validar as decisões.

AUMENTO DE IMPOSTOS É "ABSURDO"

Coube a Ribau Esteves, vice--presidente da ANMP, negar que a associação se prepara para sugerir às autarquias um aumento dos impostos municipais para fazer face à diminuição nas transferências de verbas do poder central. "Essa é uma ideia absurda", garantiu o autarca de Ílhavo, lamentando que "alguém" tenha colocado esse boato a circular para perturbar a realização do congresso.

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