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GNR pedófilo acusado de agredir mulher e amante

billshcot

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Nov 10, 2010
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José António Tadeia, o militar da GNR preso por organizar orgias com crianças, sempre foi visto como um homem agressivo. As relações amorosas que mantinha, quer com a mulher, quer com a amante Paula Relvas – sua cúmplice nos crimes –, eram muito conflituosas, e o militar pedófilo chegou a agredir ambas. O GNR de Idanha-a-Nova, de 43 anos, conseguiu, no entanto, que as queixas fossem retiradas.



"A Paula apresentou queixa contra o militar há dois anos, chegou inclusive a pedir ajuda à APAV, mas entretanto ele convenceu-a a desistir. A mulher dele também já tinha sido agredida algum tempo antes, também ela foi às autoridades, mas depois não deu em nada", contou ao CM uma moradora, que mantém uma boa relação com as duas mulheres.

Paula Relvas, de 30 anos, chegou ainda a tentar suicidar-se por duas vezes. A relação que mantinha com o GNR pedófilo - que fez várias vítimas, estando só quatro identificadas - é descrita por amigos como "doentia". "A Paula dizia que gostava muito dele, mas quando se zangavam ele batia-lhe muito e ela chegou a tentar acabar com a própria vida. A mãe dela sempre se mostrou contra a relação e chegou a comentar que o José António andava a ameaçar a filha", contou ainda a mesma testemunha.

Esta terá sido, aliás, a versão que Paula, que ficou em prisão domiciliária, contou às autoridades. Alegou que era coagida e forçada a levar as menores para a garagem de sua casa, local onde decorriam as orgias. A PJ está agora a tentar identificar mais vítimas e estima que sejam pelo menos uma dezena. Duas das menores já identificadas pelas autoridades têm agora 17 anos, uma 15 e outra 14.

FAZIA LIMPEZAS NO POSTO

A trabalhar há já três anos na pizaria Helana, em Idanha-a--Nova, Paula Relvas, que tem um filho, começou a fazer limpezas no posto da GNR onde trabalhava José António Tadeia. Foi, aliás, o próprio militar que conseguiu arranjar emprego para a amante.

"Há uns meses, a Paula começou a fazer limpezas no posto, foi uma forma que o José António arranjou para a manter por perto e controlar os seus passos", contou uma amiga de Paula.

O caso era já comentado em Idanha-a-Nova antes da prisão do casal, e muitos foram os moradores que ficaram revoltados com a situação.

"Toda a gente achou muito estranho, e isso também não agradou aos outros militares que trabalham no posto. Mas acabaram por aceitar", contou a mesma amiga.

cm
 
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