billshcot
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Júlia Carvalho, 52 anos, é dona de uma ourivesaria, na avenida Alfredo da Silva, no centro do Barreiro. É um negócio de família, que "há décadas tem passado ao lado do crime".
Mas agora tem medo. "Recentemente, aqui perto, houve um roubo à mão armada a uma loja de ouro", explicou. A "febre do ouro" deixa os comerciantes do centro do Barreiro em pânico. As estatísticas reflectem-no. No primeiro semestre deste ano, os assaltos a estabelecimentos no Barreiro dispararam para cima de cinco vezes mais face ao período homólogo de 2011: passaram de dois para 13.
"É, de facto, a nossa maior dor de cabeça", diz ao CM o comissário Simões Rodrigues, comandante da Divisão da PSP do Barreiro.
No centro da cidade, a percepção de insegurança existe. Valter Assunção, aposentado, de 75 anos, conversa diariamente com amigos na avenida Alfredo da Silva: "Todos os dias se ouvem falar de casos de roubos violentos. O policiamento devia ser mais visível".
Sara Afonso, funcionária do bar do pavilhão do Barreirense, recorda-se de há semanas ter chegado ao trabalho às seis da manhã, deparando-se com um cenário de destruição. "Rebentaram com a caixa multibanco que aqui havia através de explosão de gás. Levaram as malas com dinheiro", recorda.
A PSP criou já brigadas à civil, a trabalhar 24 horas por dia, na tentativa de conter esta vaga de crimes contra estabelecimentos. "São agentes que recolhem informação, depois tratada, e serve para direccionarmos o policiamento", concluiu o comissário Simões Rodrigues.
DISCURSO DIRECTO
"BAIRRO DAS PALMEIRAS REFERENCIADO", Comissário Rodrigues, Comandante PSP Barreiro
Correio da Manhã – Quais as zonas do Barreiro mais referenciadas pela PSP?
Comissário Rodrigues – O bairro das Palmeiras está referenciado, mas o Barreiro continua a ser seguro. Há fenómenos localizados, a que damos resposta.
– Que respostas tem a PSP procurado dar?
– No último ano criámos as Brigadas de Prevenção Criminal, que trabalham 24 horas por dia. Andam na rua a recolher informação, o que nos permite direccionar o policiamento.
– Além dos roubos a lojas, que outro crime vos preocupa mais?
– Os furtos a casas. Apostamos em acções de sensibilização para com idosos, comércio e escolas. Janelas e portas abertas e abrir a porta dos prédios a suspeitos devem ser evitados.
cm
Mas agora tem medo. "Recentemente, aqui perto, houve um roubo à mão armada a uma loja de ouro", explicou. A "febre do ouro" deixa os comerciantes do centro do Barreiro em pânico. As estatísticas reflectem-no. No primeiro semestre deste ano, os assaltos a estabelecimentos no Barreiro dispararam para cima de cinco vezes mais face ao período homólogo de 2011: passaram de dois para 13.
"É, de facto, a nossa maior dor de cabeça", diz ao CM o comissário Simões Rodrigues, comandante da Divisão da PSP do Barreiro.
No centro da cidade, a percepção de insegurança existe. Valter Assunção, aposentado, de 75 anos, conversa diariamente com amigos na avenida Alfredo da Silva: "Todos os dias se ouvem falar de casos de roubos violentos. O policiamento devia ser mais visível".
Sara Afonso, funcionária do bar do pavilhão do Barreirense, recorda-se de há semanas ter chegado ao trabalho às seis da manhã, deparando-se com um cenário de destruição. "Rebentaram com a caixa multibanco que aqui havia através de explosão de gás. Levaram as malas com dinheiro", recorda.
A PSP criou já brigadas à civil, a trabalhar 24 horas por dia, na tentativa de conter esta vaga de crimes contra estabelecimentos. "São agentes que recolhem informação, depois tratada, e serve para direccionarmos o policiamento", concluiu o comissário Simões Rodrigues.
DISCURSO DIRECTO
"BAIRRO DAS PALMEIRAS REFERENCIADO", Comissário Rodrigues, Comandante PSP Barreiro
Correio da Manhã – Quais as zonas do Barreiro mais referenciadas pela PSP?
Comissário Rodrigues – O bairro das Palmeiras está referenciado, mas o Barreiro continua a ser seguro. Há fenómenos localizados, a que damos resposta.
– Que respostas tem a PSP procurado dar?
– No último ano criámos as Brigadas de Prevenção Criminal, que trabalham 24 horas por dia. Andam na rua a recolher informação, o que nos permite direccionar o policiamento.
– Além dos roubos a lojas, que outro crime vos preocupa mais?
– Os furtos a casas. Apostamos em acções de sensibilização para com idosos, comércio e escolas. Janelas e portas abertas e abrir a porta dos prédios a suspeitos devem ser evitados.
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