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Dispensas na função pública são 'mais uma ofensiva brutal' contra o povo

florindo

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O secretário-geral da CGTP-IN acusou hoje o Governo de fazer «mais uma ofensiva brutal» contra o povo, ao decidir que todos os serviços públicos terão de dispensar pelo menos metade dos seus funcionários com contrato a prazo.
Para Arménio Carlos, o novo pacote de austeridade para a função pública inserido no Orçamento de Estado para 2013, que provocará a dispensa de 40 a 50.000 trabalhadores com contrato a prazo, «vai ter consequências na degradação da qualidade do serviço público».
Em declarações à agência Lusa, o dirigente sindical considerou que «a opção do Governo pelo défice» vai «acabar por se transformar no maior despedimento colectivo registado nos últimos anos em Portugal».
«[Para além de] enviar dezenas de milhares de trabalhadores para o desemprego, terá consequências na degradação da qualidade do serviço público, quer a nível central, quer a nível local», disse o líder da Confederação Geral do Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN).
A proposta de Orçamento de Estado, enviada na segunda-feira pelo Governo aos sindicatos, inclui a dispensa, até ao final de 2013, de cerca de 50.000 trabalhadores com contratos a prazo.
O Estado pretende ainda avançar com a subida da idade da reforma para 65 anos e passar a pagar apenas 25% pelo trabalho em dia de feriado aos trabalhadores da função pública.
«Ao mesmo tempo que este Governo aumenta de forma desmesurada os impostos e impõe sacrifícios, continua a reduzir direitos e serviços públicos que são fundamentais para o bem-estar da população e também para o combate às assimetrias e à desertificação», defendeu Arménio Carlos.
Medidas que a CGTP-IN considera inaceitáveis e que reforçam a necessidade de promover a anunciada Marcha contra o Desemprego.
«Este é mais um exemplo que justifica a participação significativa de trabalhadores, incluindo os da administração pública, central, local e regional, num quadro de contestação e oposição a mais uma medida que é contra os trabalhadores da administração pública, mas acima de tudo que é contra a população em geral e os serviços públicos do Estado», concluiu.

Fonte: Lusa/SOL
 
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