billshcot
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Para o ex-Presidente da República Ramalho Eanes, "um país que se preza não deixa os seus cidadãos passarem por dificuldades".
Em entrevista à Rádio Renascença, Ramalho Eanes considerou que o facto de o Estado permitir que uma fatia considerável da população não tenha condições mínimas de dignidade "é muito grave", uma vez que "atenta contra a unidade do país".
"Se nós não damos a todos a dignidade suficiente, convencemo-nos de que viver em conjunto não traz nada de bom. Se não lhes dermos uma janela de esperança em relação ao futuro, convencem-se de que também não são os filhos que vão viver melhor", alertou o general.
Para o antigo governante, uma tal situação põe em risco a unidade do país e, "quando não há unidade num país, os homens passam muito rapidamente da resignação à indignação", que "é terrível na medida em que é, de alguma maneira, a mãe de todos os disparates".
"Nós temos de evitar que isso aconteça e, se não podemos dar a todos um salário, temos de dar a todas condições mínimas suficientes", reiterou.
Ramalho Eanes disse ainda, durante a entrevista emitida na passada terça-feira, que o problema económico actual pressupõe que "o Estado gaste muito menos do que aquilo que gasta", salvaguardando, no entanto, que "o Estado não pode gastar muito menos do que aquilo que gasta em áreas consideradas fundamentais", como a saúde e a educação, entre outras.
Como tal, sugeriu a criação de um "grupo de sábios", que pudesse incluir nomes como o de Silva Lopes e Bagão Félix, e que teria como função a apresentação aos partidos de "um projecto de pacto de crescimento e de Estado", em torno do qual seja possível reunir o mínimo de consenso para avançar com as reformas de que o país precisa.
Questionado sobre se a Igreja está a cumprir o seu papel na sociedade, Eanes afirmou que esta "podia ter uma voz mais activa", embora reconheça que está a prestar apoios sociais.
cm
Em entrevista à Rádio Renascença, Ramalho Eanes considerou que o facto de o Estado permitir que uma fatia considerável da população não tenha condições mínimas de dignidade "é muito grave", uma vez que "atenta contra a unidade do país".
"Se nós não damos a todos a dignidade suficiente, convencemo-nos de que viver em conjunto não traz nada de bom. Se não lhes dermos uma janela de esperança em relação ao futuro, convencem-se de que também não são os filhos que vão viver melhor", alertou o general.
Para o antigo governante, uma tal situação põe em risco a unidade do país e, "quando não há unidade num país, os homens passam muito rapidamente da resignação à indignação", que "é terrível na medida em que é, de alguma maneira, a mãe de todos os disparates".
"Nós temos de evitar que isso aconteça e, se não podemos dar a todos um salário, temos de dar a todas condições mínimas suficientes", reiterou.
Ramalho Eanes disse ainda, durante a entrevista emitida na passada terça-feira, que o problema económico actual pressupõe que "o Estado gaste muito menos do que aquilo que gasta", salvaguardando, no entanto, que "o Estado não pode gastar muito menos do que aquilo que gasta em áreas consideradas fundamentais", como a saúde e a educação, entre outras.
Como tal, sugeriu a criação de um "grupo de sábios", que pudesse incluir nomes como o de Silva Lopes e Bagão Félix, e que teria como função a apresentação aos partidos de "um projecto de pacto de crescimento e de Estado", em torno do qual seja possível reunir o mínimo de consenso para avançar com as reformas de que o país precisa.
Questionado sobre se a Igreja está a cumprir o seu papel na sociedade, Eanes afirmou que esta "podia ter uma voz mais activa", embora reconheça que está a prestar apoios sociais.
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