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Surto de dengue alastra na Madeira

billshcot

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Nov 10, 2010
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O surto da febre da dengue, provocada pela picada de mosquitos Aedes aegypti, está a alastrar muito rapidamente no Funchal, ilha da Madeira, e vai continuar a propagar-se nos próximos dias, admitiu ao CM o director-geral da Saúde, Francisco George.



O número de casos prováveis da doença disparou de 34, na sexta-feira, para os 191 em apenas quatro dias, segundo os dados divulgados ontem pela Direcção-Geral da Saúde. Há 18 casos confirmados. Desde o início do surto, dia 3, já foram internados 26 doentes.

Estão hospitalizados 11, três deles crianças, sete doentes crónicos e ainda uma grávida, de 16 anos, que foi uma das duas primeiras pessoas infectadas no Funchal mas que já teve alta hospitalar, encontrando-se "em casa a recuperar", afirmou ao CM fonte dos Secretaria Regional dos Assuntos Sociais da Madeira. Esta fonte acrescentou que "não há casos graves" e que os doentes internados estão em "situação estável".

Francisco George explicou que a propagação muito rápida do vírus é "esperada", porque essa é uma característica do vírus que circula no Funchal (o serotipo DEN-1), o menos perigoso dos quatro serotipos do vírus da dengue que existem.

Segundo o responsável, para combater o surto é preciso actuar em várias frentes, como a eliminação dos mosquitos, o tratamento dos doentes e a divulgação de informação à população. "É necessário eliminar as águas armazenadas, que propiciam a criação dos mosquitos", sublinhou Francisco George, dando como exemplo as águas paradas em pratos de plantas ou pneus. Segundo o responsável, todos os anos são registados no continente "20 casos importados de dengue", doença que existe em 100 países. A transmissão não é possível no continente porque não existe o mosquito, desaparecido desde 1957.

Jorge Seixas, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, afirmou ao CM que os casos de morte por dengue "são raros" - dois a três por cento do total -, provocados, sobretudo, pelos vírus dos serotipos 3 e 4.

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