delfimsilva
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Aos 38 anos, Kampango é o mais velho dos jogadores da Seleção de Moçambique. E um dos que poderá ter mais trabalho e terá maior responsabilidade já que lhe cabe defender a baliza dos Mambas e já se sabe que Marrocos vai correr atrás do prejuízo.
O guarda-redes aparenta grande calma. E percebe-se ao fim de dez segundos que se sente muito mais confortável a jogar do que a... responder a perguntas do jornalista. Até comove pela timidez e simplicidade, pelo sorriso fácil, pela humildade que aparenta. E, não falando muito, fala com o coração.
«Que os moçambicanos tenham fé na Seleção. Vai correr tudo bem», apela, ele que considera que o jogo com Marrocos, hoje à noite, será de «grande responsabilidade». «Ganhámos 2-0 em casa e agora os marroquinos vão querer marcar muitos golos e depressa. Temos de estar concentrados e unidos. Eu estou à espera de ter muito trabalho, mas não estou sozinho nesta luta. Os meus companheiros vão ajudar-me muito», garante.
Kampango reconhece que «um ou outro jogador mais jovem pode acusar um pouco a pressão de um estádio cheio e um ambiente desfavorável». Mas é para isso que estão lá jogadores mais velhos e experientes. «Eu tento ajudar sempre, dar um conselho das coisas que a vida me ensinou», comenta o guardião do Ferroviário.
Kampango frisa que «ir ao CAN era muito bom». Para ele? Não tanto, que nesta hora o mais velho pensa nos `miúdos`. «Seria muito bom para os nossos jovens, que têm qualidade, vontade e precisam destas competições para crescer». E, claro, «seria bom para a imagem do País e o orgulho dos moçambicanos».
O guarda-redes revela que «a paixão pelo futebol é o segredo» da longevidade. E espera jogar até que idade? «Enquanto mantiver essa paixão, enquanto me quiserem e enquanto sentir que posso ser útil», respondeu. Seguramente que este sábado à noite poderá ser mais útil do que nunca.
lusa
O guarda-redes aparenta grande calma. E percebe-se ao fim de dez segundos que se sente muito mais confortável a jogar do que a... responder a perguntas do jornalista. Até comove pela timidez e simplicidade, pelo sorriso fácil, pela humildade que aparenta. E, não falando muito, fala com o coração.
«Que os moçambicanos tenham fé na Seleção. Vai correr tudo bem», apela, ele que considera que o jogo com Marrocos, hoje à noite, será de «grande responsabilidade». «Ganhámos 2-0 em casa e agora os marroquinos vão querer marcar muitos golos e depressa. Temos de estar concentrados e unidos. Eu estou à espera de ter muito trabalho, mas não estou sozinho nesta luta. Os meus companheiros vão ajudar-me muito», garante.
Kampango reconhece que «um ou outro jogador mais jovem pode acusar um pouco a pressão de um estádio cheio e um ambiente desfavorável». Mas é para isso que estão lá jogadores mais velhos e experientes. «Eu tento ajudar sempre, dar um conselho das coisas que a vida me ensinou», comenta o guardião do Ferroviário.
Kampango frisa que «ir ao CAN era muito bom». Para ele? Não tanto, que nesta hora o mais velho pensa nos `miúdos`. «Seria muito bom para os nossos jovens, que têm qualidade, vontade e precisam destas competições para crescer». E, claro, «seria bom para a imagem do País e o orgulho dos moçambicanos».
O guarda-redes revela que «a paixão pelo futebol é o segredo» da longevidade. E espera jogar até que idade? «Enquanto mantiver essa paixão, enquanto me quiserem e enquanto sentir que posso ser útil», respondeu. Seguramente que este sábado à noite poderá ser mais útil do que nunca.
lusa