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Oferta no arrendamento não acompanha procura

florindo

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Apesar de todas as dificuldades do mercado imobiliário ainda existe espaço para a compra de apartamentos usados. Tudo porque a oferta para arrendamento ainda é escassa.Numa altura em que o mercado imobiliário altera radicalmente as regras e em que o arrendamento vai conquistando terreno, a oferta ainda não acompanha a procura. Os apartamentos usados ainda são os que mais existem no mercado e os que têm mais procura. E apesar de todas as contrariedades económicas das famílias portuguesas, ainda se vendem casas em Portugal.
Segundo os números da CasaYes divulgados no Market Outlook - Agosto 2012, do Gabinete de Estudos da APEMIP (Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal), em Junho deste ano os apartamentos ainda dominam a oferta no mercado imobiliário. Eles representaram 54,9%, contra 22% das moradias. Já os imóveis com negócio atingiram os 10,94%, enquanto os terrenos e lotes 8,50% e as quintas 2,2%. Grande parte dessa oferta é no arrendamento, tendo-se verificado um crescimento significativo a partir de 2011.
Os apartamentos usados são aqueles que ainda se mantêm em maior número na oferta imobiliária, com uma percentagem de 52,35%, quanto os novos se situam nos 33,89% e apenas 7,24% estão em construção.

T3 com valores entre 79,9 mil e 362,5 mil euros

Os valores de venda mínimos situaram-se em 50 mil euros para um T1, 79.900 euros para um T3 e 120.200 euros para um T5. Já os máximos atingiram 210 mil euros num T1, 362.500 euros para um T3 e 1.150.000 euros para um T5. Preços que têm vindo a baixar nos últimos anos. As moradias andaram pelos 30 mil euros de mínimo e de 230 mil euros de máximo para um T1. Uma vivenda T3 está entre 105 mil e os 499 mil euros, e uma T5 entre 170 mil e um milhão e quinhentos mil euros.

Principais compras entre os 75 mil e os 125 mil euros

No entanto, apesar da grande amplitude de valores pedidos pelas casas, as compras efectivas ficaram bastante mais abaixo: a maioria custou entre 75 mil e 175 mil euros (51,50% do total). Apenas 4,46% das compras de casa foram feitas por um valor superior a 500 mil euros.
Quanto aos valores de arrendamento, o mínimo para um T1 era de 250 euros e o máximo de 976 euros. Para um T3 o mínimo estava nos 300 euros e o máximo em 1.850 euros. Já o T5 situava-se entre 560 e 4.470 euros.
A Área Metropolitana de Lisboa apresenta valores ligeiramente superiores aos da generalidade do país. Em média, um T3 em Lisboa vale 207.930 euros, e na Área Metropolitana do Porto custa 203.649 euros. Curiosamente um T5 vale mais na Invicta, 556.285 euros, do que em Lisboa, 555.212.
Relativamente à procura, os apartamentos também são os mais procurados, com 59,04%. As moradias registaram 32,4% de buscas e os terrenos, lotes, quintas e imóveis com negócio andaram entre os 2% e 3%.
Também o arrendamento é cada vez mais uma opção para as famílias portuguesas e representa já 42,46%. Mas se compararmos a oferta neste campo, que é de apenas 4,75%, verifica-se uma grande discrepância entre a oferta e a procura.
Os apartamentos também ganham relativamente às moradias, 64,56% contra 35,44% em Junho deste ano. Quanto aos valores por casa, os mais procurados são T3 com valores entre 76.492 euros e 146.034 euros. Para arrendamento, um T3 é pesquisado principalmente entre 322 e 595 euros.

Fonte: SOL
 
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